Por: Mariano Bacellar
Engenheiro Especialista do Innac
Quando chega o tempo da volta às aulas, as crianças ficam ansiosas. Quem não lembra do prazer antecipado que o material escolar novo traz no início do ano?
Nenhuma criança quer mais os lápis velhos, já apontados muitas vezes, as canetinhas coloridas já ressecadas, as borrachas de apagar pela metade.
Todo material novo atrai bastante as crianças, a ponto de algumas escolas, ao entregarem a lista de materiais necessários, recomendam que pais ou mães não levem junto a criança na hora da compra, porque as exigências serão muitas.
Mas não é para menos, são tão atraentes os materiais que apresentam, em cores vivas, temas e figuras de heróis e heroínas, personagens que povoam o universo mental das crianças.
Para tranquilidade dos pais e educadores, é importante frisar que os materiais escolares estão sujeitos à regulamentação do INMETRO, que torna obrigatória a certificação, conforme se pode verificar nos selos apostos às embalagens nos pontos de venda.
O Brasil apresenta uma particularidade em relação aos demais países, que é a existência de uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 15236, sobre segurança de artigos escolares. Esta norma apresenta requisitos em relação a eventuais riscos de natureza mecânica ou química dos materiais escolares, para que não sejam passíveis de causar ferimentos ou intoxicações nas crianças usuárias.
Assim, se você encontrar uma criança com a boca azul por ter chupado uma caneta esferográfica, não precisa se desesperar, a tinta é inofensiva, não causa irritação na mucosa da boca nem é tóxica por ingestão.
A norma é bastante avançada, prevê a realização de ensaios de toxicidade oral e irritação dérmica por métodos alternativos “in vitro”, isto é, sem o uso de animais.
Confie nos produtos certificados com a marca do INNAC, ela é a garantia que um sistema de avaliação mantém a segurança dos artigos escolares que suas crianças usam.