O que há por trás de um copo descartável?
Quase todos os dias usamos copos plásticos descartáveis, seja para tomar água ou algum refrigerante, seja para um cafezinho.
Praticamente estes utensílios só chamam alguma atenção quando, por exemplo, pegamos um copinho pequeno com café e ” queimamos “ os dedos. Daí duas atitudes possíveis: usar dois copinhos encaixados para melhor isolar o calor, ou ter cuidado em pegar pela borda, que não está quente.
Não sabemos que por trás de cada copinho há projeto de fabricação, escolha de materiais, disputa entre concorrentes, norma brasileira da ABNT e regulamentação do INMETRO.
A norma brasileira para Copos Plásticos Descartáveis – NBR 14.865 – foi publicada em 2002 e revisada em 2012, tendo definidos os critérios mínimos para assegurar a qualidade do produto oferecido ao consumidor.
Uma das dificuldades para a preparação desta norma foi não haver parâmetros estrangeiros em que se basear. A Comissão de Estudos propôs um teste de laboratório que simulasse o aperto dos dedos que seguram um copinho cheio, e então foi criado o ensaio de compressão lateral, em equipamento de laboratório.
Com esta parte estabelecida, também foi feito um grande trabalho de avaliação do peso mínimo que cada tamanho de copo deve ter, independentemente do tipo de plástico empregado. Podemos notar que todos os copinhos plásticos têm a superfície lateral canelada ou com anéis concêntricos: isso não é decoração para enfeitar, é estudo de resistência dos materiais, para usar o mínimo possível de matéria-prima para se obter a resistência à compressão lateral.
E o material não precisa ser atóxico? Sim, a norma exige ensaio de migração, isto é, um teste para garantir que não haja transferência de nenhuma substância do material para o líquido que vamos beber.
Tudo bem para o produto e o usuário. E o meio ambiente, não fica poluído com os copinhos usados?
O material dos copinhos é termoplástico, podendo ser poliestireno ou polipropileno. Ambos são 100% recicláveis, e têm uma marcação no fundo para facilitar a identificação nas usinas de recuperação, para depois serem usados na fabricação de outros objetos não destinados a contato com alimentos.
Os copos plásticos descartáveis certificados pelo INNAC são uma garantia de proteção à sua saúde, sem agredir o meio ambiente.
MARIANO BACELLAR NETTO
Engenheiro Especialista
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Check seu material escolar
Por: Mariano Bacellar
Engenheiro Especialista do Innac
Quando chega o tempo da volta às aulas, as crianças ficam ansiosas. Quem não lembra do prazer antecipado que o material escolar novo traz no início do ano?
Nenhuma criança quer mais os lápis velhos, já apontados muitas vezes, as canetinhas coloridas já ressecadas, as borrachas de apagar pela metade.
Todo material novo atrai bastante as crianças, a ponto de algumas escolas, ao entregarem a lista de materiais necessários, recomendam que pais ou mães não levem junto a criança na hora da compra, porque as exigências serão muitas.
Mas não é para menos, são tão atraentes os materiais que apresentam, em cores vivas, temas e figuras de heróis e heroínas, personagens que povoam o universo mental das crianças.
Para tranquilidade dos pais e educadores, é importante frisar que os materiais escolares estão sujeitos à regulamentação do INMETRO, que torna obrigatória a certificação, conforme se pode verificar nos selos apostos às embalagens nos pontos de venda.
O Brasil apresenta uma particularidade em relação aos demais países, que é a existência de uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 15236, sobre segurança de artigos escolares. Esta norma apresenta requisitos em relação a eventuais riscos de natureza mecânica ou química dos materiais escolares, para que não sejam passíveis de causar ferimentos ou intoxicações nas crianças usuárias.
Assim, se você encontrar uma criança com a boca azul por ter chupado uma caneta esferográfica, não precisa se desesperar, a tinta é inofensiva, não causa irritação na mucosa da boca nem é tóxica por ingestão.
A norma é bastante avançada, prevê a realização de ensaios de toxicidade oral e irritação dérmica por métodos alternativos “in vitro”, isto é, sem o uso de animais.
Confie nos produtos certificados com a marca do INNAC, ela é a garantia que um sistema de avaliação mantém a segurança dos artigos escolares que suas crianças usam.
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Nem tudo é uma festa…
Uma linda festa de aniversário.
Um belo bolo temático, velas coloridas. Bolo cremoso, precisa ser servido em pratinhos, todos bem decorados conforme o tema. Há também uns docinhos brancos de côco, em forminhas com cores muito atraentes.
Algumas pessoas não fazem questão dos pratinhos, pegam as fatias do bolo com guardanapos lindamente coloridos.
Apesar da agitação da criançada, um observador presta atenção em alguns detalhes: primeiro viu que o docinho branco, ao sair da forminha, tinha uma coloração um tanto suspeita. Depois viu que os pratinhos usados não estavam apenas sujos, a decoração do fundo também havia sido comida.
ATENÇÃO! Estas situações são analisadas em ensaios regulamentados pelo Inmetro, como o de suor e saliva, o qual determina a firmeza da cor e verifica se há a liberação da coloração aos produtos que entram em contato com o alimento. Já a migração total consiste em simular a absorção de elementos nocivos aos produtos (pratinhos, guardanapos, forminhas etc) causadores de malefícios a saúde.
Devemos saber que a legislação vigente é muito exigente: não é bom para a saúde ingerir material de decoração de plásticos e papéis em contato com alimento.
Quem se preocupa com a saúde das crianças deve usar artigos para festas CERTIFICADOS, como são aqueles que foram fabricados de acordo com a norma ABNT NBR 13883 – Segurança de artigos para festas, testados de acordo com a Portaria 414/2010 – Regulamento Técnico da Qualidade.
Caso haja alguma dúvida em que produto escolher, escolha o produto com o selo INNAC, nós garantimos que este produto passou por todos os testes e segue as normas vigentes.
Por: Mariano Bacellar – Engenheiro Especialista do Innac
e Luana Teles – Técnica de Certificação do Innac
INNAC, CERTIFICAÇÃO HOJE, SEGURANÇA SEMPRE.
Entre em contato conosco para qualquer dúvida.
(11) 3315-0021
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A qualidade das suas panelas influência na sua saúde.
Por: Mariano Bacellar
Engenheiro Especialista do INNAC.
Para quem quer cuidar da sua saúde alimentar, e da de sua família, além da escolha adequada dos alimentos deve resolver a questão do equipamento: as panelas.
Panelas com propriedades antiaderentes são preferidas pela facilidade em lavar, sem resíduos difíceis de remover.
As panelas mais comumente oferecidas à venda têm uma superfície interna de cor escura, popularmente chamadas de “teflon”.
Teflon, na verdade, é uma marca da empresa de produtos químicos Dupont, mas ficou difundida como um nome comum.
O que é este material? Na verdade é um revestimento produzido por aplicação de várias camadas, com composição diferente, para ter muito boa aderência ao metal da panela, que geralmente é de alumínio, ao mesmo tempo em que apresente baixa aderência a alimentos que forem fritos ou cozidos, não se solte facilmente quando forem lavados, e sejam não tóxicos quando ingeridos.
Por quê esta última propriedade? Muitos já devem ter visto panelas usadas, nas quais o revestimento interno foi se desgastando, deixando aparecer o metal. Onde foi parar o revestimento?
Foi sendo progressivamente removido pelo contato com talheres metálicos, e ingerido junto ao alimento.
Por este motivo só devem ser usadas panelas de origem confiável, para garantir que o revestimento não seja tóxico.
As panelas certificadas pelo INNAC foram submetidas aos rigorosos ensaios da ANVISA para materiais em contato com alimento, sendo uma garantia de segurança para toda a família.
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PARTES PEQUENAS DE BRINQUEDOS INFANTIS
Por: Mauricio Oliveira
Gerente de Certificação do INNAC
Quando for comprar algum brinquedo sempre olhamos para as advertências existentes nas embalagens, a mais comum é a advertência de partes pequenas que é sempre seguida do símbolo de restrição de faixa etária.
Este símbolo e a frase de advertência indicam que o brinquedo não deve ser dado para uma criança menor de 3 anos, pois existe um risco potencial de a criança engasgar com uma parte pequena ou engolir.
Para executar esse teste utilizamos um cilindro de ensaio que indica se a parte ou peça do brinquedo entra por completo no cilindro e se esse produto pode ser indicado para crianças menores de três anos. Caso essa parte ou peça seja maior do que o cilindro, para esse ensaio não há problema algum esse brinquedo ser indicado para crianças menores de 3 anos.
Esse ensaio reprova o produto nos testes para certificação quando o brinquedo é indicado para uma criança de 12 ou 24 meses por exemplo, porém em algum teste executado no brinquedo ele solta uma peça ou mesmo é constituído por alguma peça que seja muito pequena e entra no cilindro, desta maneira o brinquedo é reprovado e não poderá ser comercializado. Quando for comprar algum brinquedo sempre fique atento às frases de advertências e aos símbolos, e de preferência com o logo do Innac ao lado do Inmetro.
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