Na Semana do Consumidor, Inmetro alerta para risco de engasgo e sufocamento no uso de produtos
No início deste mês, repercutiu na internet o caso do menino Alby Davis, de 3 anos, que morreu sufocado nos Estados Unidos, após ingerir acidentalmente uma “bolinha de pingar” (bolinha de borracha que quica e, no Brasil, é comumente encontrada em “displays” de pontos de venda como lojas, padarias e bancas de jornal, por exemplo). Monitoramento realizado pelo Inmetro, no Brasil e no exterior, identificou acidentes similares e revela que este não é um caso isolado. Tais ocorrências levam a uma discussão sobre a necessidade de supervisão constante de responsáveis, durante brincadeiras das crianças, com especial atenção à adequação de brinquedos à faixa etária. Na Semana do Consumidor, o Inmetro alerta pais e responsáveis para o consumo consciente na aquisição de produtos para uso infantil, a fim de evitar tragédias decorrentes de engasgo e sufocamento.
Em 2017, entre os registros recebidos pelo Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), 49% das lesões relacionadas a engasgo, inalação, ingestão de objeto e sufocamento derivaram de ocorrências com produtos voltados para bebês e crianças. Nos acidentes relatados por consumidores relacionados a brinquedos, esse tipo de lesão correspondeu a 26% dos registros. A faixa etária mais atingida foi de 0 a 3 anos. O risco, porém, não está associado somente a brinquedos. Outros objetos facilmente encontrados no ambiente doméstico também podem provocar acidentes se estiverem ao alcance das crianças. Um levantamento realizado pela Universidade de Pádua, na Itália, responsável pela coordenação do Sistema de Vigilância de Lesões Provocadas por Objetos Estranhos em Crianças (SUSY Safe), revela que os 12 objetos que mais frequentemente são responsáveis por engasgos são: moedas, em primeiro lugar; bolinhas de gude, em segundo lugar; e alimentos, como nozes, sementes e grãos, em terceiro lugar. Itens como agulhas, pequenas pedras, baterias/pilhas e ossos também aparecem no ranking.
Nesse contexto, confira as dicas do Inmetro para a realização de compras mais seguras e a adoção de um comportamento que evite determinados riscos:
– Adquira somente brinquedos que contenham o Selo do Inmetro, sejam nacionais ou importados. O selo deve estar sempre visível, impresso na embalagem, gravado ou numa etiqueta afixada, e deve conter a marca do Inmetro e o logotipo do organismo acreditado pelo Instituto que o certificou. No caso de bolinhas de pingar e de outros brinquedos vendidos a granel, portaria Inmetro de número 563, de dezembro de 2016, prevê a obrigatoriedade da aplicação do Selo no display de venda, contendo o número de registro, de forma clara, visível ao consumidor para sua decisão de compra. O comércio tem até junho de 2020 para se adequar à medida.
– Não adquira artigos infantis em comércio informal, pois não há garantia de procedência. Tais produtos podem não atender às condições mínimas de segurança, podendo conter, por exemplo, material tóxico em sua composição, partes pequenas que se soltem facilmente ou bordas cortantes.
– Fique atento à restrição de faixa etária: se você tem filhos em idades diferentes, redobre a atenção para que os menores, em especial aqueles até 3 anos, não tenham acesso aos brinquedos dos mais velhos. Alguns produtos podem conter partes cortantes ou muito pequenas, que podem se desprender e ser ingeridas ou inaladas, causando sufocamento.
– Retire a embalagem do brinquedo e sacos plásticos antes de entregá-lo à criança, a fim de prevenir acidentes com grampos e similares, e evitar o risco de sufocamento.
– Leia com atenção as instruções de uso e repasse estas informações para a criança. Procure, ainda, supervisionar o uso do brinquedo.
– Se o brinquedo adquirido em estabelecimentos formais estiver sem o selo do Inmetro, entre em contato com a Ouvidoria do Instituto pelo telefone 0800 285 1818 ou formulário http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria/ouvidoria.asp.
– No ambiente doméstico, fique atento, ainda, a outros produtos que possam causar sufocamento, como a “bateria botão”. Quando engolidas por crianças, essas pequenas baterias de lítio podem ficar presas na garganta e causar queimaduras graves ou levar à morte. Diferentemente de brinquedos, que são obrigados a ter um compartimento para baterias seguro e resistente a crianças, os dispositivos eletrônicos em geral não têm essa opção e estão amplamente disponíveis e acessíveis em muitos lares. Em equipamentos finos e compactos, como controles remotos de TV e ar-condicionado, chaves de carro, pequenas calculadoras, relógios, cartões e velas musicais, MP3 e lanternas, além de tênis e roupas com pisca-pisca, usados no dia a dia, esse tipo de compartimento de baterias tem fácil abertura, o que pode oferecer risco.
– Produtos da moda merecem atenção especial: hand spinners, por exemplo, devem ostentar o selo e não são recomendados a crianças abaixo de 6 anos. Levantamento realizado pelo Inmetro identificou, no exterior, acidentes de consumo envolvendo o produto relacionados ao engasgamento com a ingestão de partes pequenas (em especial, dos rolamentos). Nos modelos que são movidos a motor, a preocupação é ainda maior, com o risco adicional de ingestão das baterias botão.
– Em caso de acidente, relate no Sinmac (www.inmetro.gov.br/acidenteconsumo). Esse tipo de registro contribui para que sejam avaliadas pelo Inmetro possíveis ações corretivas e mitigadoras de riscos à saúde e à segurança do consumidor.
Fonte: INMETRO
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Prefeitura de Porto Alegre recebe capacitação para aprimorar sistema de iluminação pública
Nesta semana (5 a 8/03), cinco engenheiros da Prefeitura de Porto Alegre participaram de uma capacitação em fotometria e em regulamentação de luminárias LED oferecida pelo Inmetro e pelo Instituto Nacional de Metrologia alemão (PTB), no âmbito do projeto bilateral Apoio ao Fortalecimento da Infraestrutura da Qualidade para Energias Renováveis e Eficiência Energética.
Um dos objetivos do projeto é apoiar municípios selecionados a modernizarem seus sistemas de iluminação pública, por meio da utilização da tecnologia LED. A Prefeitura de Porto Alegre, que já tem um projeto de PPP para a área, apoiado pelo BNDES, é a primeira a ter seus técnicos capacitados, para que possam cumprir melhor seu papel de fiscalização nos projetos. A ideia é que, depois, eles se tornem multiplicadores do conhecimento para outras administrações municipais.
Nos dois primeiros dias de treinamento, os engenheiros tiveram um curso básico de fotometria, ministrado por integrantes da Divisão de Metrologia Óptica (Dimci/Diopt) do Inmetro. No terceiro dia, Leonardo Rocha, da Diretoria de Avaliação da Conformidade (Dconf), e Augusto Lunelli Nunes, dos Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica (Labelo/PURC-RS), falaram sobre aspectos da regulamentação técnica e metrológica e da avaliação da conformidade.
No último dia, os representantes da Prefeitura de Porto Alegre e do Inmetro participaram de uma atividade, conduzida por um consultor externo contratado pelo PTB, para definição de objetivos compartilhados e dos próximos passos do projeto.
Entre as atividades que serão realizadas está a elaboração de um guia prático baseado na experiência da capital do Rio Grande do Sul para ajudar outras prefeituras que desejem iniciar processos de modernização dos sistemas de iluminação pública. Também está sendo cogitada a inclusão de ensaios de driver no regulamento sobre lâmpadas LED e a formação de um grupo de prefeituras que estejam mais avançadas no tema, para formar uma base de conhecimento sobre o assunto.
Entre 2016 e 2019, o Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) alemão vai investir 500 mil euros no projeto bilateral. Além do fortalecimento da Infraestrutura da Qualidade do Brasil, por meio do apoio aos municípios, a cooperação se dará em duas outras vertentes: nos processos de geração de energia (com o estabelecimento de referências para o setor fotovoltaico e rastreabilidade para as medições de vento) e de distribuição (a partir da instituição do controle metrológico de Unidades de Medição Fasorial, instrumentos que medem a qualidade da energia para controlar as cargas nas linhas).
Denúncias podem ser registradas por meio da Ouvidoria do Ipem-Fort, telefone 0800 2801526, e-mail: ouvidoria.ipem@fortaleza.ce.gov.br e http://inmetro.gov.br/ouvidoria/index.asp.
Fonte: INMETRO
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Ipem Fortaleza realiza Operação Páscoa
O Instituto de Pesos e Medidas de Fortaleza (Ipem – Fort), órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realiza, nesta terça (13/03) e quarta-feira (14/03), das 8h às 12h, a Operação Páscoa que tem por objetivo coletar e periciar produtos pré-medidos consumidos no período pascoal. A Operação, que vai acontecer nos maiores supermercados e chocolaterias da capital, vai analisar principalmente ovos de páscoa e os brindes que o acompanham. O Inmetro recomenda ainda que sejam verificados barras, coelhos, chocolates em pó, pescados, vinhos, colombas, queijos e quaisquer outros produtos com esta temática.
Depois de coletados, os produtos serão periciados quanto ao seu conteúdo nominal, no Laboratório de Pré-Medidos do Ipem. O conteúdo nominal se refere à parte do produto que será consumida, por exemplo: Nos ovos de páscoa, o peso declarado na embalagem deve corresponder ao peso do chocolate, excluindo-se qualquer embalagem e/ou brindes. No caso de pescado congelado, o peso deve corresponder apenas a sua massa, sem cobertura de gelo e embalagem. Para produtos em conserva, o comprador deve estar atento ao peso drenado, pois a salmoura não deve ser levada em consideração.
Outro item a ser checado são os brindes, quando anexados às embalagens, precisam conter todas as informações previstas, como prazo de validade, registro nos órgãos competentes e, no caso de brinquedos, a indicação da faixa etária a que se destinam, acompanhada do selo de conformidade do Inmetro, que garante a qualidade do brinquedo e a segurança das crianças.
Denúncias podem ser registradas por meio da Ouvidoria do Ipem-Fort, telefone 0800 2801526, e-mail: ouvidoria.ipem@fortaleza.ce.gov.br e http://inmetro.gov.br/ouvidoria/index.asp.
Fonte: INMETRO
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Inmetro desenvolve metodologia para avaliação do desempenho de próteses auditivas
Os aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), popularmente conhecidos como próteses auditivas, são utilizados para reabilitação de pessoas com deficiência auditiva e são responsáveis por possibilitar uma melhora significativa em sua qualidade de vida. O Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece gratuitamente próteses aos pacientes diagnosticados com perdas auditivas severas. Estima-se que, do total dos aparelhos comercializados no país, 70% são distribuídos pelo SUS. Mas como saber se eles funcionam corretamente, atendendo às necessidades do indivíduo, e são de boa qualidade, estando de acordo com as especificações do fabricante? Recentemente, no Brasil, tem-se realizado um esforço por parte de órgãos governamentais para normalizar e regular a avaliação de próteses auditivas. No Laboratório de Eletroacústica (Laeta), do Inmetro, pesquisadores vêm implementando uma metodologia para avaliar o desempenho acústico dos AASI.
Desde 2015, o laboratório vem fazendo a implantação gradativa dos procedimentos descritos em duas normas técnicas relacionadas à performance acústica dos AASI e exigidas para sua certificação, conforme previsto em Instruções Normativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas em 2015 e 2017. A adoção dessas normas no processo de certificação passará a ser obrigatória a partir de dezembro de 2019. A norma ABNT NBR IEC 60118-0:2016 trata das medições das características de desempenho dos aparelhos e a ABNT NBR IEC 60118-8:2014 estabelece diretrizes para medições simuladas in situ por meio da utilização de um manequim, que emula um usuário adulto médio.
“A metodologia que estamos implementando será seguida por laboratórios acreditados ou designados pelo Inmetro para avaliar o desempenho das próteses. No Laeta, temos uma infraestrutura adequada para esse tipo de testes. Em nossa câmara anecoica, por exemplo, medimos a performance da prótese instalada no manequim. Uma vez que as normas estejam completamente implantadas, poderemos prover capacitação ao parque nacional de laboratórios de ensaios deste setor, repassando nossa metodologia e promovendo qualificação metrológica”, afirma Zemar Defilippo Soares, chefe do Laeta e Coordenador da Comissão de Estudos de Aparelhos Auditivos (CE 26:120.03) do Comitê Técnico CB-26, parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O Inmetro desenvolveu, ainda, um software para a captação de parâmetros de funcionamento das próteses: pesquisadores extraem e tratam os dados obtidos a partir das respostas dos aparelhos a estímulos sonoros, o que gera insumos para a avaliação da qualidade dos aparelhos e pode, inclusive, servir de base para o aperfeiçoamento desse tipo de produto pelos fabricantes nacionais.
“Além disso, temos buscado adquirir conhecimentos e trocar experiências por meio de benchmarking internacional. Em dezembro de 2015, convidamos o pesquisador Gert Ravn, da empresa Delta, da Dinamarca, considerada um centro de excelência no segmento e responsável pela certificação de 80% das próteses auditivas na Europa. No ano seguinte, uma comparação entre dados de medição de desempenho acústico de AASI, obtidos pela Delta e pelo Inmetro, tendo como base a IEC 60118-0, nos deu a certeza de que estamos no caminho certo”, comenta Nelson Melo do Espírito Santo, pesquisador do Laeta.
Fonte: INMETRO
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Cronotacógrafos são alvo de fiscalização em Uberlândia
Servidores do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG) realizaram entre os dias 5 e 8 desse mês a fiscalização dos cronotacógrafos, popularmente chamado de tacógrafos, dos veículos que trafegavam pela rodovia BR-497, KM 18,5 em Uberlândia. A operação foi realizada em parceria com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerias (DEER-MG).
O cronotacógrafo é a “caixa preta” dos veículos de carga com peso bruto acima de 4.536 kg (caminhões, carretas), e de passageiros com mais de 10 lugares (ônibus, transporte escolar). Esse equipamento registra informações importantes do percurso, como tempo de movimento, paradas e velocidade atingida pelo automóvel.
Conforme explica o gerente de Cronotacógrafo, Volumetria e Arqueação do Ipem-MG, Marley Leite, durante a operação os fiscais analisam se o instrumento está de acordo com a legislação metrológica vigente e se há irregularidades como ausência de lacre e certificado de verificação emitido pelo Ipem. “Caso o cronotacógrafo esteja irregular é emitido pelo Instituto um termo de ocorrência e posteriormente um auto de infração, que é encaminhado ao endereço do infrator”, esclarece.
Para obter o certificado de verificação do cronotacógrafo, o proprietário do veículo deve procurar um posto de verificação autorizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No posto é realizado a selagem e o ensaio com a emissão de um certificado provisório, válido por 30 dias. Em seguida, o posto encaminha toda a documentação ao Ipem-MG, que, após análise, aprova ou reprova os ensaios metrológicos realizados pelo posto autorizado. No caso da aprovação é emitido um certificado válido por dois anos, e se reprovado, uma notificação.
A importância da utilização do cronotacógrafo cresceu ao longo dos anos em decorrência do número de acidentes fatais envolvendo ônibus e caminhões por causa dos excessos de velocidade.
Ouvidoria
O cidadão que tiver dúvidas ou suspeitar de irregularidades quanto aos cronotacógrafos desses veículos pode registrar o fato na Ouvidoria do Instituto, por meio do fale conosco, no telefone 08000 335 335 ou pelo endereço eletrônico ouvidoria@ipem.mg.gov.br.
Fonte: INMETRO
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Inmetro acredita o primeiro Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão Antissuborno
O Inmetro, por meio da Coordenação-Geral de Acreditação (Cgcre), concedeu o Certificado de Acreditação OGA-0001 ao primeiro Organismo de Certificação de Sistemas de Gestão Antissuborno com base na norma internacional ISO 37001. O principal objetivo da Norma é apoiar as organizações no combate ao suborno, por meio de uma cultura de integridade, transparência e conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis.
A ISO 37001 pode ser implementada em qualquer organização, independentemente de setor, localização e tamanho. Empresas interessadas em demonstrar a conformidade de seu sistema com requisitos de normas internacionais já têm procurado a certificação. Desde setembro de 2017, os organismos que certificam os sistemas de tais companhias podem buscar a acreditação junto ao Inmetro, tendo por base a referida norma.
Entre os benefícios da adoção da ISO 37001 podemos destacar:
· Demonstrar conformidade (total ou em parte) com o Decreto 8.420/1015, que regulamenta a Lei 12.846/2013 (“lei anticorrupção”);
· Aumentar a confiança das partes interessadas de que sua organização adotou medidas para prevenir o suborno;
· Mitigar o risco de ocorrência de atos de suborno, pela implementação de uma política antissuborno para que todos os colaboradores compreendam o que se espera deles.
Informações detalhadas sobre os passos para obter a acreditação desse serviço podem ser obtidas na página http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/acre_oc_sg.aspFonte: INMETRO
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Inmetro promove Escola de Caracterização de Nanomateriais e Nanoestruturas, em Xerém
Até o dia 9 de março, o Inmetro receberá mais de 180 pessoas para a Escola de Caracterização de Nanomateriais e Nanoestruturas, em Xerém.
Realizada pela Divisão de Metrologia de Materiais (Dimat), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus Xerém, a escola é voltada a alunos de graduação, mestrado e doutorado, pós-docs, pesquisadores e engenheiros que desejem aprofundar seus conceitos em nanotecnologia e técnicas avançadas de preparação e caracterização de nanomateriais e nanoestruturas.
Já no primeiro dia do evento os alunos participaram de quatro cursos, sendo eles sobre: Fundamentos da Ciência de Materiais; Técnicas correlacionadas em microscopia: fundamentos de AFSEM e suas aplicações; Fundamentos de Microscopia Eletrônica de Varredura e Fundamentos de Feixe de Íons Focalizados e Microscopia de Feixe Duplo. No total, serão ministrados 15 cursos, de diferentes temas na área de Nanotecnologia.
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Inmetro firma termo de compromisso com cooperativas de catadores para doação de resíduos recicláveis
Todos os meses, cerca de uma tonelada de resíduos recicláveis são gerados nas unidades do Inmetro no Rio Comprido e em Xerém. Na última semana, o instituto firmou Termos de Compromisso com duas cooperativas de catadores que passarão a receber o material para separá-lo e vendê-lo a indústrias de reciclagem.
A doação dos materiais reciclados gerados em órgãos da Administração Pública Federal a cooperativas de catadores devidamente habilitadas está prevista no Decreto Presidencial nº 5.940/2006, que tem com finalidade combinar a redução de impactos ambientais com geração de renda e inclusão social.
Após cumprir todas as exigências do decreto – criação da Comissão para Coleta Seletiva Solidária (Portaria nº203/2017), publicação do Edital de Chamamento Público, análise de documentação e sorteio –, duas cooperativas foram habilitadas para firmar Termo de Compromisso com o Inmetro: a Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis do Polo de Reciclagem do Jardim Gramacho (Coopercamjg) e a Cooperativa de Trabalho de Catadores Nova Era de Material Reciclável (Cooper Nova Era).
Materiais descartáveis são colocados em caminhão baú alugado pela cooperativa
Elas passam a receber os resíduos recicláveis que são gerados no Instituto, como papel, papelão, plástico, entre outros. O assessor da Diretoria de Administração e Finanças, Gilberto Schittini, associa os benefícios da coleta para o meio ambiente com o fomento da economia. “Assim, combina-se a redução do volume de lixo destinado aos aterros sanitários, aumentando a sua vida útil, com a geração de renda para os trabalhadores”, falou.
Catadora Ana Paula carrega caixa que será vendida para indústrias de reciclagem
Após a coleta, esses materiais são separados e vendidos para indústrias de reciclagem e as cooperativas utilizam a logística reversa – um conjunto de ações destinadas a viabilizar a coleta –, como informou a catadora Ana Paula Serafim. “Nós descarregamos o caminhão e os nossos colegas cooperados fazem a separação do que é plástico fino ou grosso, papel e material ferroso. Feito isso, nós vendemos para as indústrias e a cooperativa suprime as despesas logísticas como combustível, ajudante e motorista”, explicou.
O diretor de Administração e Finanças do Inmetro, Alex Assis, lembrou que é papel do Inmetro buscar benefícios para a sociedade. “Nós trabalhamos numa instituição que executa serviços focados em excelência e isso se faz com melhorias sustentáveis, que geram condições de renda para o cidadão”, concluiu.
Fonte: INMETRO
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Presidentes do Inmetro e do Ipem-AM se reúnem com instituições de Pesquisas do Amazonas
Na manhã desta sexta-feira (2/3), o presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Carlos Augusto de Azevedo, e o presidente do Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), Márcio André Brito, realizaram a apresentação dos Laboratórios da Unidade Básica Fluvial de Fiscalização e Pesquisa (UBFFP) do Ipem-AM, prevista para inaugurar ainda no primeiro semestre deste ano.
O encontro contou com a participação de dirigentes e representantes de instituições e empresas voltadas à pesquisa, tendo por objetivo demonstrar a disponibilidade de uma unidade com laboratórios móveis, capaz de avaliar produtos, fraudes, condições ambientais, bem como propiciar a expansão de interesses comerciais de empresas, produtos locais e afins, para o desenvolvimento da bioeconomia do Amazonas, agregando a biotecnologia e padronização de insumos e produtos amazônicos.
Segundo o presidente do Inmetro, a unidade de pesquisa é de grande importância para o Estado do Amazonas, uma vez que receberá equipamentos de alta tecnologia que permitirá aos pesquisadores desenvolverem suas pesquisas com rapidez. "Esse barco terá laboratórios multiusuários com equipamentos de ponta. Com isso, estamos buscando firmar parcerias locais, além de abrir oportunidades para outros pesquisadores, uma vez que o Inmetro já possui acordos com instituições internacionais", disse Azevedo.
O presidente do Ipem-AM, Márcio André Brito, informou que o barco está em processo de finalização, com 80% construído, e com inauguração prevista para 30 de abril. “Nós queremos oferecer para o segmento de pesquisa as melhores condições, com estrutura, equipamentos e laboratórios que atendam todas as normas técnicas, para permitir que a pesquisa no Amazonas dê um salto significativo”, acrescentou.
Durante a reunião algumas instituições se mostraram interessadas no projeto e confirmaram apoio, como é o caso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). “Nós podemos ter um edital de parceria com a Fapeam para direcionar pesquisadores de várias instituições do Estado e disponibilizar bolsas para estudantes da área. Quero parabenizar o Ipem pela iniciativa e falar do nosso entusiasmo e o interesse de ser parceiro nesse projeto”, finalizou, entusiasmado, o presidente da instituição, Edson Barcelos.
A reunião também contou a presença do diretor-presidente do Instituto Tecnológico do Estado de Sergipe (ITPS/SE), Jecson Leo, que parabenizou o Ipem-AM pela iniciativa. “Quero parabenizar o Estado do Amazonas, por criar esse projeto e trazer para o Ipem-AM uma tecnologia desse nível, que realizará o mapeamento geológico do território e das águas”, disse.
Fonte: INMETRO
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Inmetro reúne laboratórios do PBE fotovoltaico para discutir e aprimorar o setor
Nos dias 22 e 23 de fevereiro, chefes de laboratórios designados para ensaios no PBE fotovoltaico (Programa Brasileiro de Etiquetagem), em diversas regiões do País, participaram de uma reunião técnica no Inmetro, para discutir o setor e apresentar suas demandas para aprimoramento do trabalho.
A ação faz parte do projeto bilateral Fortalecimento da Infraestrutura da Qualidade para Energias Renováveis e Eficiência Energética, realizado em parceria entre o Inmetro e o Instituto Nacional de Metrologia alemão (PTB).
Entre 2016 e 2019, o Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha vai investir 500 mil euros na cooperação técnica, que tem como objetivo fortalecer a Infraestrutura da Qualidade no Brasil, apoiando o desenvolvimento de fontes renováveis de energia e o estabelecimento de medidas de eficiência energética baseadas em medições confiáveis.
Os processos de geração de energia são uma das componentes técnicas do projeto. O objetivo é estabelecer referências para o setor fotovoltaico e rastreabilidade para as medições de vento, para expandir as fontes alternativas de energia no País.
Durante a reunião com os laboratórios designados para o setor fotovoltaico, foi discutida a possibilidade das calibrações de piranômetros e pireliômetros, ambos instrumentos para medir a intensidade da radiação solar, serem feitas no Brasil e não no exterior, como acontece atualmente. “O Inmetro deve ter uma célula de referência, para que os laboratórios não tenham que enviar as suas para o exterior”, explicou Lieselotte Seehausen, responsável pelo projeto no PTB. Para energia eólica, o Instituto já tem os instrumentos de medição da velocidade do vento (anemômetros) e realizou um treinamento com o instituto alemão, sendo necessário, agora, implementar a rastreabilidade para os laboratórios acreditados.
De acordo com a chefe da Divisão de Metrologia Óptica (Diopt) e responsável técnica no Inmetro para as ações do projeto na área de óptica, Iakyra Couceiro, hoje o Instituto conta com células emprestadas do PTB e pode atuar em três vertentes: levar as células fotovoltaicas doadas pelo PTB aos laboratórios com simulador solar para fazer a medição das células fotovoltaicas dos laboratórios designados; fazer uma avaliação espectral das células dos laboratórios designados na Divisão de Metrologia de Materiais (Dimat) e montar um sistema, na própria Diopt, para medir células fotovoltaicas outdoor. Uma outra proposta é implantar a metodologia de medição de célula fotovoltaica indoor, usando como base o Sistema de Responsividade Espectral, já montado na Diopt. “A finalidade desses encontros é que os profissionais que trabalham em medições fotovoltaicas possam se conhecer, discutir as atividades realizadas e, principalmente, juntar esforços para implementar, no País, a cadeia de rastreabilidade na área”, afirmou.
Programação
No dia 22 de fevereiro, o primeiro dia de reunião técnica, o chefe do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Roberto Zilles, fez uma apresentação sobre medições presentes no regulamento de avaliação da conformidade. Ele falou sobre metodologia de incerteza de medição, revisão de valores de incerteza dos instrumentos e programas de intercomparação de medições.
Em seguida, Alcir Faro da Puc-Rio, falou sobre aplicações na área fotovoltaica e Hans Peter Grieneisen, consultor científico do Inmetro, e Edson Afonso, chefe da Divisão de Metrologia Elétrica (Diele), explicaram a rastreabilidade das medições ópticas e elétricas.
No segundo dia de evento, o foco foi o PBE fotovoltaico. Alexandre Novgorodcev e Pedro Costa, da Diretoria de Avaliação da Conformidade (Dconf), apresentaram o histórico e a situação atual do programa, além de terem feito uma análise crítica e discutido a proposta de aperfeiçoamento dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para sistemas e equipamentos para energia fotovoltaica.
Distribuição e consumo
Outros componentes técnicos do projeto bilateral Brasil e Alemanha são os processos de distribuição e de consumo de energia elétrica. A estabilidade da rede é monitorada por Unidades de Medição Fasorial (PMU), que são instrumentos que medem a qualidade da energia para controlar as cargas nas linhas. Para que seus dados sejam consistentes e confiáveis, é fundamental que sejam calibradas de forma adequada. No que diz respeito à distribuição, o projeto visa, portanto, estabelecer o controle metrológico desses instrumentos pelo Inmetro.
Por fim, o Instituto irá apoiar municípios selecionados a modernizarem seus sistemas de iluminação pública, por meio da utilização da tecnologia LED. A primeira prefeitura a receber o treinamento será a de Porto Alegre. “A ideia é que os técnicos treinados se tornem, também, multiplicadores do conhecimento”, falou Iakyra.
Ainda em março os representantes da capital gaúcha serão capacitados. Eles receberão informações para o processo de aquisição e qualificação de luminárias LED, visando a um consumo mais eficiente. “A luminária LED é cara na aquisição, mas o cálculo fecha se ela durar as horas anunciadas pelo fabricante”, explicou Lieselotte. Dessa forma, um guia técnico deve defender que investimentos sejam realizados em produtos confiáveis e adequados.Fonte: INMETRO
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