Agência Estadual de Metrologia verifica balanças das companhias aéreas no Aeroporto da Capital
Técnicos da Agência Estadual de Metrologia (AEM-MS), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e delegado do Inmetro, participaram na sexta-feira (28/07) de ação no Aeroporto de Campo Grande, junto com outros órgãos de fiscalização do Estado, integrando a Blitz Nacional nos Aeroportos.
Foi verificado pelos técnicos da Agência se as balanças no controle de pesos de bagagens (check-in) dos guichês das companhias atendiam a Portaria Inmetro nº 236, de 22 de dezembro de 1994. Todas as 14 balanças analisadas foram aprovadas. Em março deste ano, os mesmos equipamentos já haviam sido fiscalizados e também aprovados pela Agência.
A verificação é feita para garantir que os equipamentos estejam funcionando adequadamente em função do novo regulamento da Agência Nacional de Aviação (Anac). A balança pode ser desde reprovada, e nesse caso um mecânico pode fazer os ajustes indicados, até interditada, caso não esteja funcionando corretamente. O instrumento não poderá ser operado antes de passar por um mecânico credenciado, que fará a devida manutenção.
Em caso de reclamações ou denúncias, a AEM/MS conta com um canal de comunicação com o cidadão, a Ouvidoria, que pode ser acionada pelo telefone 0800 67 5220.Fonte: INMETRO
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Agência Estadual de Metrologia verifica taxímetros nos municípios de Corumbá e Ladário
Técnicos da Agência Estadual de Metrologia (AEM-MS), órgão delegado do Inmetro e vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), realizaram de 24 a 27 de julho a verificação dos taxímetros instalados nos táxis dos municípios de Corumbá e Ladário.
A verificação dos técnicos da AEM-MS foi realizada num determinado percurso com uma distância já definida pela legislação do Inmetro. O objetivo é verificar se o registro do valor da corrida está de acordo com a distância percorrida. Além disso, verifica-se o aro do pneu, certificado de verificação referente ao exercício anterior e documentação do veículo.
Em Corumbá foram verificados 80 taxímetros, sendo 15 deles reprovados (com display queimado e/ou mal estado de conservação). No município de Ladário foram verificados 5 taxímetros, sendo 4 deles reprovados. Como existe mecânico autorizado na região para fazer os devidos reparos, os equipamentos passaram por manutenção, foram novamente verificados pelos técnicos da AEM-MS, e aprovados. Ao menos 7 motoristas de táxi em Ladário não compareceram para a vistoria, sem justificativa, e receberão notificação de autuação.
Aos usuários de táxi, a AEM-MS recomenda que, ao entrar no veículo, seja verificado se o taxímetro está lacrado; se existe o selo de verificação subsequente do Inmetro; se o taxímetro está instalado em local visível e sem empecilhos que possam atrapalhar a visualização das marcações – tanto valor a ser cobrado quanto de bandeira, seja ela 1 ou 2.
Denúncias ou reclamações podem ser registradas por meio da ouvidoria da AEM/MS, pelo telefone 0800 675 220 ou pelo e-mail ouvidoria@aem.ms.gov.br.Fonte: INMETRO
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Regional de Londrina-PR fiscaliza cronotacógrafos e transporte de cargas perigosas
A equipe da Regional de Londrina, do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR), participou no mês de julho de uma operação conjunta para fiscalização de cronotacógrafos e de caminhões que transportam cargas perigosas, na PR 986, km 09, no Posto da Polícia Rodoviária Estadual de Rolândia.
Durante a operação, liderada pelo gerente da Regional, Marcelo Trautwein, o Ipem-PR verificou 302 tacógrafos, com 37 autuações, e 16 caminhões que transportam cargas perigosas.
Outros órgãos públicos também participaram da operação, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, que colaboraram na fiscalização de cargas e produtos perigosos; o Ibama, que fiscalizou o transporte de produtos perigosos que ferem ou agridem o meio ambiente; o Instituto Ambiental do Paraná; a Receita Estadual, que fiscalizou mercadorias em trânsito; o Departamento de Estradas de Rodagem; e o Batalhão da Polícia Rodoviária, que fez a verificação do trânsito.
O presidente do Ipem-PR, Oliveira Filho, considera esse trabalho dos colaboradores do Instituto de grande importância, pois o tacógrafo é um instrumento que tem por objetivo indicar e registrar a velocidade e a distância percorrida no tempo de direção no veículo em que está instalado, permitindo determinar o tempo de direção e de parada dos condutores. “Isso representa mais segurança para os motoristas e para a sociedade em geral, porque o crono é a caixa-preta do veículo. Em caso de acidente, é ele que vai determinar as condições em que estava trafegando aquele veículo”, disse o presidente.
Veículos que obrigatoriamente devem utilizar o cronotacógrafo – O cronotacógrafo é obrigatório em todos os veículos de transporte com peso bruto acima de 4.536 kg ou com capacidade para mais de dez passageiros, como caminhões, ônibus e vans escolares ou de transporte de pessoas. A operação integra o conjunto de ações do Instituto, que acontecem em todo o Estado regularmente, com a finalidade de identificar se os instrumentos estão de acordo com a legislação vigente e se há irregularidades como ausência de lacre ou de Certificado de Verificação emitido pelo IPEM-PR. A partir da autuação os responsáveis pelos veículos têm o prazo de até 10 dias úteis para apresentar defesa junto ao Ipem-PR. De acordo com a lei federal, as multas podem chegar a R$ 1,5 milhão, dobrando em caso de reincidência.
Verificação de Cargas Perigosas – Os fiscais verificam se os caminhões que transportam cargas perigosas, como produtos químicos e inflamáveis, estão dentro das normas estabelecidas por lei, com objetivo de evitar crimes ambientais e acidentes com produtos químicos.
Como funciona o tacógrafo – O tacógrafo contém um disco diagrama de papel ou fita que deve ser trocado a cada 24 horas ou a cada sete dias, dependendo do modelo do aparelho, e que guarda os dados de distância percorrida pelo veículo, limites de velocidade e tempo de direção do motorista. Para obter o certificado de verificação do tacógrafo o proprietário do veículo deve passar por duas etapas: lacrar o equipamento em uma oficina autorizada pelo fabricante e credenciada pelo Inmetro e passar por posto de ensaio autorizado para verificar se o instrumento está adequado à legislação. Os ensaios metrológicos são enviados para que o Ipem-PR faça as análises do relatório e disco de ensaio e, no caso de aprovação, emita o certificado de verificação, válido por dois anos em todo o território nacional.
OUVIDORIA DO IPEM-PR – Em caso de dúvida ou para fazer alguma denúncia, o consumidor deverá entrar em contato com a Ouvidoria do Ipem-PR, por meio do telefone 0800 645 0102, de segunda a sexta-feira, de 8 h às 12 h e 13 h às 17 h, ou através do pelo site do Ipem-PR: www.ipem.pr.gov.br, no link “Ouvidoria”.
Fonte: INMETRO
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Inmetro e órgãos delegados discutem novas regras para controle de medidores de umidade de grãos
Desafios e Impactos no Controle Metrológico de Medidores de Umidade de Grãos é o tema do seminário que começou nesta segunda-feira (7), na cidade de Foz do Iguaçu, no Hotel Bella Itália. O encontro foi organizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, com o apoio do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná, buscando a capacitação dos agentes envolvidos nesse processo.
O seminário encerra na quarta-feira (9), com uma visita ao Laboratório de Umidade de Grãos, da Regional do Ipem de Cascavel, com uma visita em Cooperativa para observar como funciona o recebimento de grãos, e simulação de uma verificação pós-reparo em instrumento de medição de umidade de grãos.
O presidente do Ipem-PR, Oliveira Filho, ressaltou a importância do evento e a escolha do Paraná para sediar o seminário, porque o Brasil é um grande produtor de grãos, e o Laboratório de Umidade de Grãos, localizado na Regional do Instituto, em Cascavel, foi o primeiro a ser implantado no âmbito dos órgãos delegados, em 2002.
“Que este seja o primeiro passo para implantação de novos laboratórios em outros estados. Pois a fiel mensuração dessa umidade nos grãos pode representar uma economia tanto para o comprador como para o vendedor. Mais do que isso é a credibilidade que o país adquire nas suas relações comerciais”, disse Oliveira.
Participam do evento agentes dos estados de Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, São Paulo, Espírito Santo, Roraima, Rio Grande do Norte, Ceará e Rio de Janeiro. Também marcam presença representantes de entidades de outros países, como Argentina, Colômbia, Uruguai, Chile e México, além de integrantes de cooperativas e de fabricantes de aparelhos de umidade de grãos.
O presidente do Inmetro estava representado pelo diretor de Metrologia Legal, Raimundo Alves de Resende, que falou da importância da metrologia legal, e da relevância dessa discussão, tema do seminário, “porque envolve um instrumento que não estamos acostumados no dia a dia, que pode fazer a diferença na comercialização e produção de grãos”.
O Coordenador-Geral da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade (RBMLQ-I – Cored), Pedro Paulo de Carvalho Neto, disse que “o Brasil está passando por transformações, e nossos desafios são cada vez maiores. A partir da aprovação e entrada em vigor da Portaria do Inmetro nº 402/2013, vamos dar maior credibilidade ao produto nacional. Nós atuamos na ponta de qualificação, que faz parte do nosso escopo. A partir daqui temos um divisor de águas, do que foi e do que será de agora em diante”, ressaltou o coordenador da Cored.
Portaria do Inmetro nº 402/2013 – A Portaria do Inmetro número 402, de 15 de agosto de 2013, estabeleceu requisitos para os medidores de umidade de grãos comercializados, que serão exigidos a partir de outubro de 2017. Os instrumentos serão submetidos ao controle legal pelo Inmetro, com aprovação de modelo, verificação inicial e verificações subsequentes.
A Portaria admite ainda a continuidade do uso de medidores de umidade de grãos fabricados anteriormente a data de entrada em vigor do regulamento, sem o controle legal do Inmetro até sua obsolescência (redução gradativa e consequente desaparecimento).
Os medidores de umidade de grãos conhecidos como “medidores universais” não são mais admitidos a partir de fevereiro de 2017, por força dessa Portaria, pois estes instrumentos apresentam problemas no cálculo de umidade, que geram imprecisão no resultado.
O grande impacto dessa nova medida, que determina que os instrumentos de avaliação sobre o quanto de água os grãos carregam deve passar pelo crivo do Inmetro, vai servir para pôr fim a um velho ponto gerador de divergências entre produtores e compradores de grãos. A partir desta Portaria em vigor, os medidores de umidade de grãos têm obrigatoriedade de verificação pelos órgãos delegados do Inmetro.
Essa medida vai garantir padrões de mensuração mais precisos para esse indicador, importante na formação de preços de produtos como soja, milho, trigo, arroz, feijão e café.
Brasil, um dos maiores produtores de grãos – A regulamentação é um pleito antigo do setor produtivo nacional, destacando que o Brasil ainda é um dos maiores produtores de grãos no mundo, e dos maiores exportadores agrícolas. Por muitos anos o Brasil sustentou o primeiro lugar na exportação de soja. Em 2016 ficou em nono lugar na produção de arroz. Em 2017, Brasil foi o terceiro maior produtor de milho, segundo a “Embrapa Soja”. E mais: neste ano ficamos em primeiro lugar no mundo em produção de grãos.
Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), lançado em julho deste ano, aponta o Brasil como principal exportador de alimentos do mundo na próxima década.
A regulamentação dos determinadores de umidade de grãos vai permitir a toda a cadeia de comercialização, desde o agricultor, passando pelas cooperativas e chegando até a fase final, que a umidade seja determinada corretamente, para estabelecer o valor justo na compra e também na venda de grãos, não prejudicando o produtor nem o comprador. Com o novo regulamento, o Inmetro pretendeu proteger a atividade comercial e evitar prejuízo entre as partes, proporcionando justeza nas relações comerciais.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ipem-PR
Fonte: INMETRO
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Ipem-PR reinaugura Laboratório Têxtil em Londrina
O Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná reinaugurou o seu Laboratório Têxtil de Londrina – LALON, no dia sete de julho, fazendo parte das comemorações dos 50 Anos do Ipem-PR. O laboratório está localizado na sede da Regional na cidade de Londrina, sendo o único laboratório público de ensaios têxteis no Brasil, acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, pela ISO 17025.
A cerimônia contou com a presença do presidente do Inmetro Carlos Azevedo, do coordenador da Cored Pedro Paulo, o diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Raimundo Resende, o presidente do Fórum Nacional dos Dirigentes dos Órgãos Delegados do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, que também é o presidente do Ipem do Amazonas.
O presidente do Ipem do Paraná Oliveira Filho comandou o evento que contou com a presença do deputado Luiz Carlos Hauly, do prefeito de Cambé, e de dirigentes de órgãos delegados do Inmetro nos estados. Entre eles, Alfredo Gadelha, do Ipem de Roraima; Adriano Martins, presidente do Ipem de Pernambuco; Cláudia Lemos, diretora Geral do Ipem do Espírito Santo; Darcy de Souza Vieira, diretor Administrativo e Financeiro do Ipem do Tocantins; Fernando Sette, presidente do Ipem de Minas Gerais; Felipe Antonio Guimarães Gabrich, vice-presidente e assessor-chefe do Ipem do Rio de Janeiro, e Petrônio Fernandes Lima, também assessor-chefe; o superintendente do Ipem de São Paulo, Arlindo Afonso Alves, e o diretor de Metrologia e Qualidade, Oswaldo Alves Ferreira Júnior; e do presidente do Ipem de Sergipe, Leo de Souza Araújo.
O presidente do Ipem-PR, Oliveira Filho, avalia essa reinauguração do LALON como um passo importante para a Rede de Metrologia no país. “Quando Carlos Azevedo assumiu o Inmetro, conversamos sobre a necessidade de reaparelhamento do Ipem do Paraná. Azevedo tem buscado colaborar em todos os sentidos. Assim, conseguimos a contratação de mais equipes para trabalhar junto ao Laboratório Têxtil de Londrina. Desta forma, voltaremos a atender a Rede de Metrologia em todo o país”, disse o presidente Oliveira Filho.
Laboratório Têxtil de Londrina – O LALON conta com dois laboratórios têxteis, destinados a ensaios químicos e outros a ensaios físicos. O corpo técnico é formado por engenheiros têxteis, que são qualificados para realizar os ensaios previstos na Portaria do Inmetro nº 166/2011 e na Resolução do Inmetro nº 02/2008. Através de convênio com o Inmetro, o Laboratório Têxtil de Londrina auxiliou, desde a sua criação, os órgãos da Rede Brasileira de Metrologia e Qualidade do Inmetro – RBMLQ-I, garantindo o suporte técnico tanto na realização dos ensaios, bem como com o treinamento dos fiscais que realizam a coleta dos produtos têxteis, o que permite a qualificação adequada dos agentes públicos.
O Laboratório de Londrina foi construído em 2008, contudo, passou a funcionar efetivamente em 2009. O primeiro trabalho do LALON foi realizado para o Ipem de São Paulo, com testes de resistência em mochilas. Seis meses depois do início do seu funcionamento, foi acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro.
Em 2015, o Governo Federal anunciou o contingenciamento orçamentário para todos os ministérios. O que provocou uma redução de investimentos de todos os órgãos da Rede, inclusive do Ipem do Paraná, uma vez que o orçamento é repassado pelo Inmetro. Esse corte atingiu setores importantes para o Instituto paranaense, inclusive o Laboratório Têxtil de Londrina, que deixou de atender a Rede de Metrologia a partir desse corte orçamentário, passando a fazer os ensaios de laboratório somente para o Ipem-PR, deixando de atender outros órgãos delegados do Inmetro.
Hoje, com a reinauguração desse Laboratório Têxtil de Londrina, o Ipem do Paraná poderá retomar esse atendimento, mantendo a qualidade e credibilidade desses serviços de controle de produtos têxteis, atendendo as normas e legislação em vigor, incluindo produtos nacionais e importados.
O LALON deve retomar o atendimento desta demanda, além do atendimento que vinha mantendo de confeccionistas paranaenses, de empresas como: Morena Rosa, Sonho e Art, Reco, Pura Mania, Mulher Elástico, Aimê Lingerie, Rossian Lingerie, ZKF Londrina, Paranatex, Cocamar e Cocari. Assim como outras empresas dos demais estados brasileiros, fornecendo credibilidade e agregando valor ao produto acabado.
Panorama Nacional – Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, no ano de 2015 a produção no setor têxtil foi mais de 1,8 milhão de toneladas de tecidos, abrangendo 1,5 milhão de empregos diretos e 8 milhões de empregos indiretos, com 75% de mão de obra feminina.
Esse setor manteve-se em segundo lugar na pesquisa entre os maiores empregadores da indústria de transformação e em segundo lugar entre os setores geradores do primeiro emprego, chegando a faturar aproximadamente 40 bilhões de dólares em 2015.
Fiscalização de Produtos Têxteis – A fiscalização de produtos têxteis é bem conhecida do setor têxtil brasileiro, pois tem seu conteúdo incorporado ao dia a dia de empresários e técnicos. Os fiscais de todo Brasil percorrem lojas de pequeno, médio e grande porte para verificar se os produtos têxteis colocados à venda seguem as normas obrigatórias exigidas pelo Inmetro.
Entre as exigências do Inmetro estão: apresentar etiqueta, que deve trazer informações obrigatórias, como razão social, nome ou marca e CNPJ do fabricante ou importador, país de origem, composição têxtil (nome e percentual das fibras e filamentos que compõem o tecido), instruções de cuidados para a conservação do produto (indicações sobre como conservar e demais cuidados), além do tamanho ou dimensão da peça. Essas informações devem estar escritas em português.
Todos os tipos de fibras e filamentos têxteis utilizados para a produção da peça devem estar identificados, com a incidência percentual de cada um deles. Exemplo: 70% algodão e 30% poliéster, ou o que efetivamente contiver cada uma delas. É proibido o uso de nomes de marcas comerciais ou em inglês, como “nylon”, “popeline”, “lycra”, “rayon”.
A falta ou incorreção das informações podem levar à autuação e multa de toda a cadeia produtiva. As empresas autuadas têm até dez dias para apresentar defesa aos órgãos delegados. As multas podem variar de valor, podendo chegar até R$ 1,5 milhão, e a reincidência pode duplicar a multa.
Fonte: INMETRO
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Comemoração dos 50 anos do Ipem-PR inclui reinauguração do Laboratório Têxtil de Londrina
No dia 7 de julho, o presidente do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná, Oliveira Filho, reinaugurou o Laboratório Têxtil de Londrina, o único laboratório público de ensaios têxteis no Brasil. O Laboratório de Londrina é acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, pela ISO 17025.
O presidente Oliveira Filho falou sobre o retorno das atividades do Laboratório, que passa a atender a Rede de Metrologia em todo o país. “O Laboratório vinha realizando em torno de 700 ensaios por mês, e com a contratação de mais três equipes, passa a ter capacidade para fazer 2 mil ensaios/mês”, disse Oliveira, que ressaltou a colaboração do presidente do Inmetro, Carlos Augusto Azevedo, que esteve presente à reinauguração do Laboratório em Londrina.
Para o presidente do Inmetro, Carlos Azevedo, essa ampliação da capacidade do laboratório de Londrina é muito importante para a produção têxtil do país. Azevedo falou sobre a concorrência do mercado internacional, “que impõe barreiras, que precisam ser transpostas. E o Laboratório do Paraná é o único que tem condições para conseguir essa acreditação e permitir que o nosso produto ingresse nesse mercado”, comentou o presidente do Inmetro.
O presidente Azevedo falou sobre o contingenciamento que afetou a capacidade de atendimento do Laboratório Têxtil: “esse abandono representou um problema sério, sem aquilatar as consequências”! Referindo-se à redução na realização de ensaios, que acaba representando um problema de saúde pública, pois quando uma pessoa que é alérgica a um tipo de tecido, e a etiqueta não determina exatamente a sua composição, pode ocasionar problemas sérios de saúde, como alergias, principalmente em crianças.
Também estavam presentes ao evento o coordenador Geral da Rede Brasileira de Metrologia Legal e qualidade, Pedro Paulo; o diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Raimundo Resende; o presidente do Fórum Nacional dos Dirigentes dos Órgãos Delegados do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, que também é o presidente do Ipem do Amazonas; Alfredo Gadelha, do Ipem de Roraima; Adriano Martins, presidente do Ipem de Pernambuco; Cláudia Lemos, diretora Geral do Ipem do Espírito Santo; Darcy de Souza Vieira, diretor Administrativo e Financeiro do Ipem do Tocantins; Fernando Sette, presidente do Ipem de Minas Gerais; Felipe Antonio Guimarães Gabrich, vice-presidente e assessor-chefe do Ipem do Rio de Janeiro, e Petrônio Fernandes Lima, também assessor-chefe; o superintendente do Ipem de São Paulo, Arlindo Afonso Alves, e o diretor de Metrologia e Qualidade, Oswaldo Alves Ferreira Júnior; e do presidente do Ipem de Sergipe, Leo de Souza Araújo.
A cerimônia contou ainda com a participação do presidente da Associação Comercial de Londrina e vice-presidente da FACIAP, Cláudio Tedeschi; do deputado federal Luiz Carlos Hauly; do prefeito de Cambé; do representante do deputado Alex Canziani; e do deputado Cobra Repórter; do Iapar, entre outras autoridades.
O coordenador da Cored, Pedro Paulo, elogiou o evento e se disse surpreso com as instalações, comentando que o Laboratório de Londrina “nunca deveria ter reduzido sua capacidade de atendimento, pela importância no cenário econômico do país”.
O presidente do Fórum Nacional dos Dirigentes dos Órgãos Delegados do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, parabenizou o presidente Oliveira Filho “pelo grande trabalho que você e sua equipe vêm desenvolvendo no estado do Paraná”, desejando sucesso!
O vice-presidente do Ipem do Rio de Janeiro, Filipe Gabrich, também elogiou o Ipem do Paraná: “parabéns mais uma vez pelo belíssimo laboratório. Quem ganha com isso é o Brasil”.
O presidente do Ipem de Minas Gerais, Fernando Sette, disse: “a capacidade que está instalada pelo Ipem-PR na ‘pequena Londres’ propicia a todos nós a fazer as entregas da política pública de metrologia que a sociedade brasileira merece, e carece”. Sette elogiou o presidente do Ipem paranaense dizendo: “Oliveira acredita nas pessoas”, e parabenizou-o pela pessoa que é!
O presidente do Ipem de Sergipe, Leo de Souza Araújo, disse: “esse Laboratório significa a retomada de uma verificação que havia parado e um começo de um reconhecimento internacional que almejamos, conforma disse nosso presidente Carlos Azevedo”.
A presidente do Ipem do Espírito Santo, Cláudia Lemos, agradeceu a participação no evento, elogiando o trabalho conjunto que a equipe do Ipem-PR vem realizando.
O presidente do Ipem de Pernambuco, Adriano Martins, falou sobre o evento: “vi hoje nos olhos dos funcionários, a excelente condução da sua gestão! Que Deus continue abençoando e fazendo esse trabalho grandioso! Parabéns oliveira, o senhor inspira a rede!”, finalizou.
Fonte: INMETRO
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Inmetro alerta os consumidores sobre os perigos potenciais da cauda de sereia
O Inmetro alerta os consumidores sobre os perigos potenciais da cauda de sereia, um acessório para utilização na água que amarra as pernas do usuário e atua como uma nadadeira, permitindo que crianças e adultos nadem como uma sereia. Estudo recentemente elaborado pelo Instituto identificou diversos perigos ligados à utilização e ao funcionamento do produto. Na análise de avaliação de riscos, os resultados apontaram, em todos os cenários considerados, para o “risco grave” relacionado a sua utilização, destacando que a lesão gerada é afogamento e o nível de gravidade desse tipo de lesão é a morte.
A discussão sobre o tema no Inmetro foi despertada por um vídeo originado nos Estados Unidos (https://www.youtube.com/watch?v=yFD2W3G4qAs), que exibe uma menina usando a cauda de sereia e sendo resgatada por sua mãe por não conseguir voltar à superfície após mergulhar de cabeça para baixo na piscina do quintal de casa.
No Brasil, caudas de sereia podem ser encontrados em lojas físicas e virtuais, chegando a custar de valores mais econômicos até algumas centenas de reais. Há também vídeos que explicam como confeccionar artesanalmente a cauda de sereia. Os principais fornecedores recomendam o uso do artefato para crianças maiores que 6 anos, advertindo que elas devem ser boas nadadoras e devem aprender a se movimentar com o produto antes do primeiro uso. Devem também utilizar a cauda de sereia somente em piscinas em seu alcance na profundidade, sendo supervisionadas durante o uso.
A Aliança Piscina + Segura, capitaneada pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), alerta que “a nova atividade proposta simboliza o mistério, a beleza, a sensualidade e a inovação de uma nova atividade na água, mas não pontua os riscos de tal atividade, que principalmente, em mãos inexperientes ou mal informadas pode levar ao afogamento e este a morte”. Complementa, ainda, informando que as ameaças da cauda de sereia afetam principalmente as crianças, devido ao apelo infantil inerente ao produto e às poucas condições deste público em lidar com os perigos.
Além do afogamento, outras preocupações são apontadas pela Aliança Piscina + Segura, como a tentativa de ficar mais tempo submerso, incentivando a apneia e a suspensão momentânea da respiração, podendo, eventualmente, provocar desmaio e até levar à morte. A atividade também promove o uso de cabelos longos e soltos, em menção à figura da sereia, aumentando o risco de sucção dos cabelos pelo ralo das piscinas.
O Inmetro orienta os consumidores que façam uma reflexão cuidadosa antes de comprar a cauda de sereia. Se o produto for adquirido, é necessária a supervisão experiente e atenta, principalmente se utilizado por crianças, e não somente a presença de pais no recinto da piscina, além do atendimento irrestrito às instruções do fabricante.
“Diante dos riscos relacionados ao uso do produto cauda de sereia por crianças, alertamos a sociedade para os devidos cuidados. A permanência de crianças sem a supervisão de um adulto em recintos de piscina ou praias não deve ser permitida em hipótese alguma para que se evitem afogamentos, ainda mais quando se utiliza um produto que cerceia os movimentos”, afirma Annalina Camboim, Diretoria de Avaliação da Conformidade do Inmetro.
A ONG Criança Segura revela que, no Brasil, os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos. Em 2013, 1.107 pessoas dessa faixa etária morreram vítimas de afogamento, o que representa uma média de três óbitos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Diante destes números, o Inmetro está elaborando um estudo técnico sobre segurança em piscinas, com vistas a avaliar, entre outros aspectos, os riscos ao usuário envolvendo este ambiente aquático.
Maiores informações sobre como prevenir afogamentos estão disponíveis no site da ONG Criança Segura (http://criancasegura.org.br/dicas/dicas-de-prevencao-afogamento/).
Fonte: INMETRO
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Seminário Desafios e Impactos no Controle Metrológico de Medidores de Umidade de Grãos
De 7 a 9 de agosto, o Inmetro debate, com apoio do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) e do Sistema Interamericano de Metrologia, os desafios e os impactos no controle metrológico de medidores de umidade de grãos. O objetivo do encontro é aprimorar o controle metrológico por meio da discussão dos diferentes requisitos com especialistas da área; disseminar os procedimentos estabelecidos pela Portaria Inmetro 402/2013; capacitar os agentes envolvidos; e compreender o cenário dos países que comercializam grãos na América do Sul.
Seminário será realizado em Foz do Iguaçu.Fonte: INMETRO
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Painel Setorial discute a vigilância de mercado no comércio eletrônico
Na próxima quarta-feira, dia 9 de agosto, o Inmetro realiza, no Rio de Janeiro, o Painel Setorial "Vigilância de Mercado no Comércio Eletrônico – E-commerce". O objetivo do encontro é estabelecer diretrizes para orientar ações de prevenção contra práticas infratoras no comércio eletrônico de instrumentos sujeitos ao controle metrológico legal, tais como balanças eletrônicas.
As inscrições são gratuitas, e as vagas, limitadas. Clique aqui e saiba como se inscrever.
O encontro ocorrerá das 9 h às 16 h, no Auditório da Firjan, na Avenida Graça Aranha, 1 – Centro, Rio de Janeiro. Confira a programação:
Fonte: INMETRO
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Presidente do Inmetro ministra palestra no II Encontro de Engenharia Clínica da EBSEH
O presidente do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, participou do II Encontro de Engenharia Clínica da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSEH), realizado nesta quinta-feira (3/8), em Brasília.
O evento propôs melhorias na área de engenharia clínica, que envolvem diretamente o parque tecnológico dos hospitais universitários, e discutiu temas como as novas tecnologias, a importância do engenheiro clínico no hospital, os custos relacionados aos equipamentos médicos e o projeto de qualificação da área.
O presidente Azevedo ministrou palestra sobre metrologia e calibração, destacando os campos da engenharia clínica que são afetados pela metrologia, entre os quais estão a dosimetria, os estudos pré-clínicos, as mudanças climáticas e a biometrologia. Ele também ressaltou a atuação do Inmetro na área clínica, incluindo equipamentos, procedimentos, próteses e sistema da qualidade.
Fonte: INMETRO
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