ITPS promove palestra sobre prevenção de câncer de mama e do colo do útero
O Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) promoveu na última sexta-feira, 20, uma palestra sobre auto cuidado com foco na prevenção do câncer de mama e do colo do útero. O evento foi realizado em apoio ao movimento Outubro Rosa. Houve sorteio de brindes e café da manhã.
A enfermeira do Programa Saúde da Mulher, da Secretaria da Municipal de Saúde (SMS), ministrou palestra e conversou sobre diversos temas com as servidoras do ITPS.“A mulher deve fazer o auto exame e o exame clínico das mamas. Ela também precisa conhecer o seu corpo, pois dessa forma pode se cuidar. Também é importante que ela observe as mamas e se consulte com profissionais de saúde. No caso do câncer do colo do útero, o exame de lâmina é fundamental para a prevenção”, destacou Helissandra.
Outubro Rosa
O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu na década de 1990 para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Fonte: INMETRO
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Servidores do Inmeq-MA participaram de atividades do mês do servidor e Outubro Rosa
O Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (INMEQ-MA) recebeu na manhã de ontem (17/10), a equipe da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep), que ofereceu aos servidores do órgão serviços de aferição de pressão arterial, teste de glicemia e orientação com nutricionistas. A ação faz parte das atividades voltadas para o Mês do Servidor e uma alusão ao Outubro Rosa.
O Governo de Todos Nós, por meio da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep), preparou uma programação especial em comemoração ao Mês do Servidor Público. As ações alusivas ao Dia do Servidor Público, 28 de outubro, que ocorrerão durante este mês serão oferecidas aos servidores estaduais. Serão promovidas atividades de prevenção e cuidados com a saúde e beleza. Resultante da parceria entre vários órgãos governamentais, as ações comemorativas iniciaram no dia 5 de outubro se estenderão até o final do mês de outubro.
19 DE OUTUBRO
No próximo dia 19/10, em função do Outubro Rosa, será realizada palestra sobre a Prevenção do Câncer de Mama com a médica especialista em mastologia, Gláucia Mesquita Cordeiro, no
Auditório da Casa Civil – Palácio Henrique de La Rocque – Centro Administrativo do Estado (CAE) – Av. Jerônimo de Albuquerque – s/nº – Calhau.
Horário: 16h30minFonte: INMETRO
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Imetropará realiza grande operação nas regiões sul e sudeste do estado
Durante o mês de outubro, servidores da área técnica do Imetropará estão nas regiões sul e sudeste do Estado, em operação que engloba fiscalização de recapagem de pneus e extintor de incêndio, regularização de taxímetros e ainda aferição de radares de velocidade.
A operação conta com a presença de diversos profissionais do órgão, que estão acompanhados do diretor Técnico do Imetropará, Olintho Azevedo; do gerente de Instrumentos, Emerson Leite, e do gerente responsável pela área de Tecnologia da Informação, Edilson Amoras.
Segundo o presidente do Imetropará, Jorge Rezende, a ação é importante para garantir a segurança da população. "É uma força tarefa que engloba não só a participação do Imetropará. É necessário que sindicatos e cooperativas estejam sempre em consonância com o nosso trabalho, estando cientes da necessidade de fiscalizar e regularizar as atividades, para que tanto empresário como o cidadão possam estar seguros", explicou.
Durante o tempo em que estiverem nas regiões, as equipes farão, ainda, fiscalizações em balanças de grande porte de empresas atuantes no cenário local.
Balanças Rodoviárias
Fiscais do Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetropará) iniciaram o trabalho de verificação periódica das balanças rodoviárias de grande porte utilizadas pelo Projeto Salobo da Vale do Rio Doce, localizadas dentro da Floresta Nacional dos Carajás, para conferir se os equipamentos estão fazendo a pesagem correta.
“Fazemos a fiscalização dos equipamentos anualmente e também após um equipamento ter sido substituído ou passado por alguma manutenção. Tudo isso para garantir a medição metrológica correta”, explicou o diretor técnico do Imetropará, Olintho Azevedo.
Durante a fiscalização dos chamados “balanções”, ou seja, as balanças que fazem pesagem de caminhão, são descarregados vários pesos na balança e os técnicos conferem se o peso acusado no monitor de pesagem é o mesmo descarregado sobre o equipamento. Todas as informações são colhidas e uma cópia do relatório de fiscalização é entregue à empresa informando a data, hora da fiscalização e a condição do equipamento fiscalizado, se está aprovado ou reprovado.
Com o uso de um guindaste, os pesos, de até 500 kg, que somados chegam a 11 toneladas, são retirados do caminhão e utilizados para fazer a verificação das balanças. Assim é possível identificar possíveis erros metrológicos, o que pode evitar prejuízos.
Fonte: INMETRO
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Inmetro participará do XIX Encontro Internacional de Negócios do Nordeste
Entre os dias 8 e 10 de Novembro, os pesquisadores tecnologistas da Divisão de Superação de Barreiras Técnicas ao Comércio (Disbt), Reinaldo Wacha e Paulo Nicola Veturelli, participarão do XIX Encontro Internacional de Negócios do Nordeste, em Natal. Promovido pelo Sebrae, o evento tem como objetivo inserir micro e pequenas empresas do nordeste no mercado internacional, principalmente através do aumento de exportações.
A participação será feita por meio de atendimento aos interessados em exportar e que estejam se deparando com barreiras técnicas ao comércio de seus produtos nos países de destino. As informações também serão oferecidas a empresários que nunca exportaram e que necessitam de informações sobre possíveis dificuldades técnicas que venham a enfrentar nesta operação.
Os servidores participarão dos três dias do encontro, numa área denominada de “Salão Experts”, para apresentar – entre outros serviços oferecidos pelo Inmetro – a ferramenta Alerta Exportador, as exigências técnicas internacionais aplicáveis aos produtos comercializados nos países-membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) e para explorar os possíveis desdobramentos dos requisitos técnicos em outros países. “Vamos utilizar o espaço para mostrar o trabalho desenvolvido pelo Inmetro para auxiliar o empresário brasileiro a acessar outros mercados e esclarecer que isso não é uma tarefa complexa, sendo, inclusive, uma opção importante na superação de crises em nosso mercado consumidor”, explicou Wacha.
Mais informações estão disponíveis no site do evento.
Fonte: INMETRO
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Inmetro realiza VIII Workshop Internacional sobre Avaliação da Conformidade e Regulamentação Técnica
No dia 8 de novembro, o Inmetro, por meio da Diretoria de Avaliação da Conformidade, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizará a oitava edição do Workshop Internacional sobre Avaliação da Conformidade e Regulamentação Técnica.
O evento, que contará com representantes de entidades internacionais e brasileiras dos setores público e privado, tem como objetivo oferecer um panorama sobre reformas regulatórias e gerenciamento de estoque regulatório.
O Workshop será no auditório da CNC, na Avenida General Justo 307, Centro, Rio de Janeiro, das 10 h às 17 h, conforme programação abaixo, e a inscrição é gratuita.
Clique aqui para se inscrever!
Fonte: INMETRO
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Norma para sistema de gestão em laboratórios está em revisão e será publicada até o fim de 2017
Está em revisão a norma ISO/IEC 17025, que traz requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração. Ela deverá ser publicada pela ISO ainda em 2017 e, a partir de 2 de maio de 2018, as avaliações da Coordenação-Geral de Acreditação (Cgcre) já serão feitas pela nova versão.
De acordo com a chefe da Divisão de Acreditação de Laboratórios (Dicla), Renata Borges, a revisão simplifica a norma, eliminando requisitos de políticas e reduzindo os de procedimentos, especialmente os de gestão. “A norma tem foco no resultado que se espera com a implementação do requisito, não na forma como este resultado é alcançado”, explicou.
A definição de laboratório passa a incluir explicitamente organizações que realizam amostragem, associada a ensaio ou a calibração subsequente, além de abarcar as atividades de ensaio e calibração, tradicionais em laboratórios. Também foram ampliados os requisitos de confidencialidade e imparcialidade.
Nas avaliações que serão realizadas pela Cgcre a partir de maio de 2018, os laboratórios terão prazo de 180 dias para resolverem eventuais não conformidades à nova ISO/IEC 17025. Para avaliações realizadas a partir de 2019, o período será de 120 dias. Isso garantirá que todos os laboratórios implementem a nova norma antes do prazo máximo de três anos estabelecido pela International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC), cooperação internacional com a qual o Inmetro mantém acordo de reconhecimento mútuo.
Após a publicação da nova ISO/IEC 17025, a Cgcre disponibilizará um documento orientativo aos laboratórios e avaliadores, contemplando os principais aspectos alterados. Também serão abordadas questões referentes à avaliação de laboratórios que tenham seu sistema de gestão certificado pela ISO 9001:2015.Fonte: INMETRO
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Ipem RN faz 75 ações de fiscalização para o Dia da Criança
No período de 2 a 6 de outubro, o Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem-RN) fez 75 ações de fiscalização no mercado. No total, 2.375 produtos foram fiscalizados, dos quais 440 foram apreendidos e 441 apresentaram irregularidades.
Natal e Mossoró, as duas maiores cidades do Rio Grande do Norte foram os alvos principais da fiscalização. As equipes de fiscais percorreram lojas do comércio, verificando se os produtos certificados apresentavam o conjunto de informações obrigatórias, como: dados do fabricante ou do importador, CNPJ da empresa fabricante, país de origem, faixa etária e, principalmente, o selo de identificação da conformidade. Todas as informações que devem estar escritas em português.
Os estabelecimentos em que são encontradas irregularidades têm até dez dias para apresentar defesa ao Instituto e estão sujeitos às penalidades previstas na lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.
Em outubro, o Ipem-RN também realizou uma campanha educativa junto a estudantes de escolas das redes pública e privada de Natal, Mossoró e Macaíba, com o intuito de criar o hábito de observar os itens obrigatórios determinados pelo Inmetro para os produtos no mercado.
Diretor do Ipem-RN, Cyrus Benavides, explica para estudantes o que deve ser observado antes de adquirir um produto
Fonte: INMETRO
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Inmetro promove workshop sobre fiscalização na área de avaliação da conformidade
Começou, nesta segunda-feira (23/10), o I Workshop sobre Fiscalização na Área de Avaliação da Conformidade. Durante três dias, o evento reunirá, no auditório da Firjan, no Rio de Janeiro, cerca de 90 representantes dos órgãos delegados do Inmetro em todo o País, além de técnicos da própria Diretoria de Avaliação da Conformidade (Dconf).
De acordo com o diretor substituto de Avaliação da Conformidade, Gustavo Menezes, a ideia é que haja um calendário de formação continuada em fiscalização, para aprimorar o trabalho de vigilância de mercado. “O que dá sentido à atividade regulamentadora e à avaliação da conformidade são as ações realizadas na ponta. Quando a sociedade demanda uma regulamentação, ela não quer somente um documento, e sim que, na prática, haja produtos seguros no mercado. E vocês são o braço que faz isso acontecer”, falou o diretor, na abertura do evento.
Menezes explicou, também, a necessidade de uma mudança de cultura nas atividades de fiscalização, para que elas sejam cada vez mais eficientes, abarcando não só aspectos formais (como a presença do selo de avaliação da conformidade), mas também técnicos (ou seja, se um produto está cumprindo os requisitos previstos no regulamento). “Temos que pensar sempre no consumidor final, que tem pouca informação. Os regulamentos existem por um motivo – na maioria das vezes, no nosso caso, para garantir a segurança. Quando fiscalizamos, estamos protegendo o cidadão”, reforçou.
Durante o workshop, serão discutidos aspectos mais gerais da atividade de fiscalização e, também, alguns produtos específicos, como lâmpadas LED, fios e cabos elétricos, pneus, brinquedos, berços infantis e colchões de mola.
Programação
O evento começou com um painel sobre subsídios para a efetividade das ações de vigilância de mercado, com três apresentações, seguidas de um debate entre os participantes.
O chefe substituto da Divisão de Vigilância de Mercado (Divig), Jefferson Prestes, falou sobre a infraestrutura de fiscalização da RBMLQ-I, seus projetos e desafios, especialmente em um contexto de mudanças rápidas e inovações intensas.
De acordo com Prestes, de janeiro a setembro de 2017, os órgãos delegados e Superintendências Regionais que compõem a Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade do Inmetro (RBMLQ-I) realizaram mais de 464 mil ações de fiscalização, tendo avaliado mais de 42 milhões de produtos. Ele explicou, no entanto, que para fazer frente aos novos desafios é crucial deslocar o foco das ações para fábricas, centros de distribuição, comércio eletrônico, portos e aeroportos, além de investir, cada vez mais, em planejamento, em ações de inteligência e na construção de laboratórios.
Os servidores Millene Cleto e Carlos Monteiro falaram sobre auditoria e sua importância para o aprimoramento de processos internos. “A auditoria tem a vantagem de apontar as fraquezas temporárias dos ambientes de controle e de indicar a melhor prática para cada atividade, sugerindo oportunidades de melhoria ao processo como um todo”, explicaram.
O painel contou, ainda, com uma palestra sobre capacitação para agentes fiscais, ministrada pelo servidor da Dconf, André Oliveira. “A previsão é que haja um curso de formação ainda no primeiro semestre de 2018, baseado no procedimento geral de fiscalização e na interpretação de portarias”, disse.
O segundo painel do dia teve como tema a importância do registro de objeto na rotina de fiscalização. A pesquisadora Monique Vaillé explicou o processo de investigação de denúncias fundamentadas e o que deve ser feito pela Rede em casos de suspensão e de cancelamento do registro de objeto. De acordo com a pesquisadora, a maior parte (64%) das denúncias recebidas no último ano refere-se a fios e cabos elétricos.
Em seguida, a assistente da Diretoria, Gabriela Jordão, falou sobre registro de objeto e as determinações da Portaria Inmetro n° 512, de 2016. Ela explicou as diferenças entre irregularidades técnicas e administrativas, esclarecendo que as irregularidades técnicas dizem respeito a problemas intrínsecos ao produto ou a sua linha de produção, enquanto as irregularidades administrativas dizem respeito ao processo orquestra. Após a apresentação, os participantes puderam tirar dúvidas e expor seus pontos de vista sobre o tema.
No segundo dia de evento (terça-feira, 24/10), as discussões são sobre lâmpadas LED, fios e cabos elétricos, reforma de pneus e sobre a “Operação Tijolo Legal”. Ao final, haverá um tempo destinado ao debate sobre rotinas de fiscalização.
No último dia (quarta-feira, 25/10), serão tratadas questões referentes a brinquedos, berços infantis, colchões de mola e medidas regulatórias alternativas, especialmente a campanha sobre tombamento de móveis e TVs.
Fonte: INMETRO
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Termômetros clínicos e medidores de pressão arterial que usam mercúrio estão com os dias contados
Em agosto deste ano, o Brasil ratificou junto à Organização das Nações Unidas (ONU) o compromisso com a Convenção de Minamata, tratado assinado em 2013 para redução do uso e de emissões de mercúrio, metal pesado prejudicial à saúde e ao meio ambiente, em diferentes atividades, desde a aplicação em termômetros e lâmpadas até os setores de mineração, cimento e energia térmica. Também como resultado da convenção, a partir de 1º de janeiro de 2019, serão proibidas no país a fabricação, a importação e a comercialização dos termômetros clínicos de vidro e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) que utilizem mercúrio, conforme resolução de número 145 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Igualmente atento à convenção, o Inmetro promoveu adequações nos regulamentos de ambos os instrumentos de medição em 2016.
Em junho do ano passado, o Instituto publicou a Portaria Inmetro nº 254/2016, aprovando o Regulamento Técnico Metrológico que estabelece as condições a serem atendidas pelos termômetros clínicos de líquido termométrico em vidro, destinados a medir a temperatura do corpo humano. O documento buscou harmonização com a Resolução Mercosul GMC n.º 30/2015, sobre o mesmo tema. Devido à contínua rejeição ao mercúrio, o novo regulamento foi aprovado para permitir que sejam utilizadas outras substâncias além deste metal como líquido termométrico, e, a partir de janeiro de 2019, a Diretoria de Metrologia Legal do Inmetro não aprovará mais modelos do instrumento que usem mercúrio, e tampouco os órgãos integrantes da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade – Inmetro (RBMLQ-I) realizarão verificações iniciais. Hoje, dos 108 modelos de termômetros clínicos aprovados pelo Inmetro para comercialização no Brasil, somente 34 usam mercúrio como líquido termométrico. Os demais utilizam outros líquidos ou são modelos digitais.
Quem ainda tiver em casa termômetros de mercúrio, porém, não precisa se alarmar. Caso o instrumento se quebre, basta, por exemplo, evitar o contato de crianças com o mercúrio, e adotar alguns cuidados para o descarte seguro, conforme orientações da Anvisa no link goo.gl/8MfLT3 .
Esfigmomanômetros: regulamento não contempla os que usam mercúrio
Também no ano passado, a Portaria Inmetro nº 46/2016 do Inmetro aprovou o Regulamento Técnico Metrológico que estabelece as condições mínimas a que devem satisfazer os esfigmomanômetros de medição não invasiva, que se destinam a medir a pressão arterial humana no braço, antebraço, punho ou coxa. O regulamento aplica-se a medidores aneroides (que não fazem uso de fluidos), aos de líquido manométrico, aos automáticos ou não automáticos, portáteis, fixos ou associados a outros equipamentos, e àqueles utilizados para monitoração ambulatorial ou residencial de pressão arterial. A portaria menciona o atendimento à Convenção de Minamata e não contempla instrumentos que utilizam o mercúrio como líquido manométrico: estes não podem ser submetidos ao controle metrológico legal.
Todos os modelos de esfigmomanômetro, importados ou fabricados no Brasil, devem obrigatoriamente ser aprovados e submetidos à verificação inicial para que possam ser comercializados no país. Além disso, muitos usuários talvez não saibam, mas os medidores de pressão devem ser submetidos a verificações periódicas a cada 12 meses, sejam eles usados em hospitais, clínicas, consultórios ou mesmo em casa. As verificações são realizadas pelos órgãos delegados do Inmetro em todo o país (institutos de pesos e medidas estaduais) e pelas superintendências da Autarquia em Goiás e Rio Grande do Sul.
“Serviços médicos e hospitalares costumam submeter os esfigmomanômetros a verificações periódicas com regularidade. Já o cidadão comum, talvez por desconhecimento, não tem esse hábito. Com o uso frequente, o instrumento pode se desgastar e passar a apresentar erros na medição da pressão, o que pode levar a erros no diagnóstico. É importante assegurar seu correto funcionamento”, esclarece Ana Gleice Santos, chefe do Setor de Medição de Grandezas Físico-Químicas da Diretoria de Metrologia Legal do Inmetro.
As verificações periódicas de esfigmomanômetros têm valor individual de R$ 12,52, estabelecido pela portaria interministerial nº 144/2017, e podem ser agendadas diretamente com os órgãos delegados do Inmetro. E caso de dúvidas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto, pelo telefone 0800 285 1818 (segunda a sexta-feira, das 9 h às 17 h) ou pelo formulário http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria/ouvidoria.asp .
Convenção de Minamata: saiba mais
A Convenção de Minamata sobre Mercúrio entrou vigor em 16 de agosto, e a primeira Conferência das Partes ocorrerá de 24 a 29 de setembro em Genebra, na Suíça. O acordo internacional foi assinado por 128 países, inclusive o Brasil, na cidade de Kumamoto, Japão, em outubro de 2013, no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), sobre os riscos do uso de mercúrio, e desde então aguardava ratificação por parte do legislativo brasileiro. Atualmente, 74 países já depositaram seus instrumentos de ratificação junto à Organização das Nações Unidas (ONU). A convenção estabelece o controle e a redução de uma gama de produtos e processos onde o mercúrio é utilizado e também banirá, até 2020, a produção, exportação e importação de produtos que contêm mercúrio, incluindo a maioria das baterias, certos tipos de lâmpadas fluorescentes compactas (LFC) e alguns cosméticos. Para mais informações: http://www.mercuryconvention.org/
Fonte: INMETRO
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Inmetro desenvolve sistema de referência para prover rastreabilidade de sacarímetros
Atento à importância e à evolução do setor sucroalcooleiro no País, o Inmetro desenvolveu um sistema de referência para prover a rastreabilidade metrológica na área de sacarimetria, e faz a calibração de placas de controle de sacarímetros, instrumentos que medem a concentração de sacarose no açúcar. Inovador, o sistema evita que a indústria nacional encaminhe seus padrões para calibração no exterior, poupando recursos e tempo.
Para se ter uma ideia da relevância do setor para a balança comercial brasileira, de janeiro a agosto de 2017, o açúcar de cana (em bruto) ocupou o quarto lugar no ranking de exportações totais do País, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Ao todo, foram exportadas 14,5 milhões de toneladas nos primeiros oito meses deste ano, totalizando US$ 5,9 bilhões (valor 22,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado).
Evolução do setor
Nos últimos anos, a modernização da indústria sucroalcooleira, necessária para a superação de barreiras técnicas às exportações, demandou a adoção de métodos internacionais de análise de açúcar reconhecidos pela ICUMSA (International Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis) e pela Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML). A composição do preço do açúcar depende, dentre outras variáveis, da concentração de suas moléculas de sacarose. Tal concentração é medida, internacionalmente, utilizando-se o método polarimétrico na área de sacarimetria, que determina, na amostra do caldo de cana purificado e clareado, o ângulo de rotação óptica diretamente proporcional à concentração de sacarose naquele volume de líquido, realizada nos sacarímetros.
No mercado, é utilizada uma escala que associa esse ângulo medido nos sacarímetros à concentração de sacarose no açúcar: os graus Z, da palavra alemã para açúcar, Zucker. Um açúcar com 99,6 °Z, por exemplo, é classificado como “Export VVHP” (very very high Pol) e tem um preço definido; já um produto com 99,5 °Z é chamado “tipo 4” e tem outro preço. Os sacarímetros precisam, portanto, ser calibrados, pois suas medições têm um impacto econômico não só para o sistema de pagamento de cana, como também para a classificação do açúcar nas transações comerciais.
Calibração de sacarímetros no Inmetro
O sacarímetro é calibrado utilizando-se como padrões de transferência discos de quartzo cristalino (placas de controle) especialmente construídos para conferir rastreabilidade ao setor sucroalcooleiro. As placas têm um valor bem definido de rotação óptica, ou do valor °Z calculado que, ao serem medidas no sacarímetro, fornecem um fator de correção para as medidas do caldo de cana.
No Inmetro, a Divisão de Metrologia Óptica (no Laboratório de Aplicações Ópticas – Laopt) desenvolveu com exclusividade, por meio de projeto em parceria com o Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB), um polarímetro para calibrar esses padrões de quartzo, encaminhados ao Instituto.
No sistema desenvolvido com exclusividade pelo Laopt,são realizadas
calibrações de placas de controle de quartzo em ângulo de rotação da polarização
Em 2014, o serviço começou a ser efetivamente oferecido aos clientes, que já podem contar com o Instituto para realizar as suas calibrações no Brasil, não necessitando enviar esses padrões para o exterior, o que evita aumento de custo e tempo.
Fonte: INMETRO
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