Inmetro celebra o Dia Mundial da Água
O Inmetro realizou na manhã da última quarta-feira, 21, o evento para celebração do Dia Mundial da Água. As palestras aconteceram no auditório do prédio 6, em Xerém, e contaram com a presença de cerca de 70 pessoas, em sua maioria alunos do Colégio Estadual Alemy Tavares da Silva, da Vila Canaan, bairro próximo às dependências do Inmetro. O objetivo do evento foi sensibilizar alunos e trabalhadores para a importância da “fabricação da água”, garantida por fenômenos físicos que ocorrem nas florestas.
O diretor de Administração e Finanças, Alex Assis, recepcionou os alunos e aproveitou para contar um pouco sobre a sua trajetória pessoal e das possibilidades de ascensão. “Assim como vocês, eu também estudei em colégio público. Existe oportunidade para vocês e a gente quer ajudar nisso. Estejam rodeados de bons exemplos, de pessoas que querem ajudar”, falou. Por fim, Alex ressaltou que o Inmetro é uma das maiores instituições de estudo, pesquisa e tecnologia do mundo e agradeceu a presença de todos. “É um privilégio estar com vocês e contribuir, nem que seja um pouco, para sua formação”, declarou.
Um dos assuntos mais tratados durante o evento foi a escassez da água no mundo. Leandro Santos, diretor do colégio, alertou sobre a importância de uma preocupação maior com a natureza. “Por muitos anos apenas utilizamos dos nossos recursos naturais sem nos preocuparmos com o futuro. Temos que ser integrantes da natureza, ter uma participação orgânica”, opinou.
Segundo a ONU, 1,9 bilhão de pessoas vivem em áreas com escassez severa de água, 2,1 bilhão não tem acesso à água potável e, nos últimos 25 anos, quatro bilhões de indivíduos foram afetados por enchentes, secas e tempestades. “A solução para esses problemas está na natureza. Devemos reconectar rios às planícies, recuperar as áreas úmidas, plantar árvores nas margens dos rios”, disse a servidora da Coordenação-Geral de Infraestrutura do Inmetro, Cláudia Oliveira.
O tema “Natureza da produção da água” foi abordado por Luiz Roberto Mayr. Ele também explicou para os alunos o papel do Inmetro na sociedade, destacando a questão ambiental.
Ao final da manhã, os alunos plantaram mudas de espécies nativas de Mata Atlântica em uma Área de Preservação Permanente, dentro do campus do Inmetro. Jayane, aluna do segundo ano, destacou a importância de contribuir com a natureza. “Muita gente não se preocupa, mas pequenas ações como essa podem ajudar, e muito, para termos um planeta melhor”, disse. Gabrielly, também do segundo ano, disse ter vontade de um dia trabalhar no Inmetro. Ela é moradora da Vila Canaan e falou sobre os problemas da degradação da natureza. “Moro do lado de um rio, que nós chamamos de mina. Quando era pequena costumava tomar banho ali, mas hoje está impossível”, falou.
Fonte: INMETRO
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Inmetro alerta para risco de engasgo e sufocamento no uso de produtos
No início deste mês, repercutiu na internet o caso do menino Alby Davis, de 3 anos, que morreu sufocado nos Estados Unidos, após ingerir acidentalmente uma “bolinha de pingar” (bolinha de borracha que quica e, no Brasil, é comumente encontrada em “displays” de pontos de venda como lojas, padarias e bancas de jornal, por exemplo). Monitoramento realizado pelo Inmetro, no Brasil e no exterior, identificou acidentes similares e revela que este não é um caso isolado. Tais ocorrências levam a uma discussão sobre a necessidade de supervisão constante de responsáveis, durante brincadeiras das crianças, com especial atenção à adequação de brinquedos à faixa etária. Na Semana do Consumidor, o Inmetro alerta pais e responsáveis para o consumo consciente na aquisição de produtos para uso infantil, a fim de evitar tragédias decorrentes de engasgo e sufocamento.
Em 2017, entre os registros recebidos pelo Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), 49% das lesões relacionadas a engasgo, inalação, ingestão de objeto e sufocamento derivaram de ocorrências com produtos voltados para bebês e crianças. Nos acidentes relatados por consumidores relacionados a brinquedos, esse tipo de lesão correspondeu a 26% dos registros. A faixa etária mais atingida foi de 0 a 3 anos. O risco, porém, não está associado somente a brinquedos. Outros objetos facilmente encontrados no ambiente doméstico também podem provocar acidentes se estiverem ao alcance das crianças. Um levantamento realizado pela Universidade de Pádua, na Itália, responsável pela coordenação do Sistema de Vigilância de Lesões Provocadas por Objetos Estranhos em Crianças (SUSY Safe), revela que os 12 objetos que mais frequentemente são responsáveis por engasgos são: moedas, em primeiro lugar; bolinhas de gude, em segundo lugar; e alimentos, como nozes, sementes e grãos, em terceiro lugar. Itens como agulhas, pequenas pedras, baterias/pilhas e ossos também aparecem no ranking.
Nesse contexto, confira as dicas do Inmetro para a realização de compras mais seguras e a adoção de um comportamento que evite determinados riscos:
– Adquira somente brinquedos que contenham o Selo do Inmetro, sejam nacionais ou importados. O selo deve estar sempre visível, impresso na embalagem, gravado ou numa etiqueta afixada, e deve conter a marca do Inmetro e o logotipo do organismo acreditado pelo Instituto que o certificou. No caso de bolinhas de pingar e de outros brinquedos vendidos a granel, portaria Inmetro de número 563, de dezembro de 2016, prevê a obrigatoriedade da aplicação do Selo no display de venda, contendo o número de registro, de forma clara, visível ao consumidor para sua decisão de compra. O comércio tem até junho de 2020 para se adequar à medida.
– Não adquira artigos infantis em comércio informal, pois não há garantia de procedência. Tais produtos podem não atender às condições mínimas de segurança, podendo conter, por exemplo, material tóxico em sua composição, partes pequenas que se soltem facilmente ou bordas cortantes.
– Fique atento à restrição de faixa etária: se você tem filhos em idades diferentes, redobre a atenção para que os menores, em especial aqueles até 3 anos, não tenham acesso aos brinquedos dos mais velhos. Alguns produtos podem conter partes cortantes ou muito pequenas, que podem se desprender e ser ingeridas ou inaladas, causando sufocamento.
– Retire a embalagem do brinquedo e sacos plásticos antes de entregá-lo à criança, a fim de prevenir acidentes com grampos e similares, e evitar o risco de sufocamento.
– Leia com atenção as instruções de uso e repasse estas informações para a criança. Procure, ainda, supervisionar o uso do brinquedo.
– Se o brinquedo adquirido em estabelecimentos formais estiver sem o selo do Inmetro, entre em contato com a Ouvidoria do Instituto pelo telefone 0800 285 1818 ou formulário http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria/ouvidoria.asp.
– No ambiente doméstico, fique atento, ainda, a outros produtos que possam causar sufocamento, como a “bateria botão”. Quando engolidas por crianças, essas pequenas baterias de lítio podem ficar presas na garganta e causar queimaduras graves ou levar à morte. Diferentemente de brinquedos, que são obrigados a ter um compartimento para baterias seguro e resistente a crianças, os dispositivos eletrônicos em geral não têm essa opção e estão amplamente disponíveis e acessíveis em muitos lares. Em equipamentos finos e compactos, como controles remotos de TV e ar-condicionado, chaves de carro, pequenas calculadoras, relógios, cartões e velas musicais, MP3 e lanternas, além de tênis e roupas com pisca-pisca, usados no dia a dia, esse tipo de compartimento de baterias tem fácil abertura, o que pode oferecer risco.
– Produtos da moda merecem atenção especial: hand spinners, por exemplo, devem ostentar o selo e não são recomendados a crianças abaixo de 6 anos. Levantamento realizado pelo Inmetro identificou, no exterior, acidentes de consumo envolvendo o produto relacionados ao engasgamento com a ingestão de partes pequenas (em especial, dos rolamentos). Nos modelos que são movidos a motor, a preocupação é ainda maior, com o risco adicional de ingestão das baterias botão.
– Em caso de acidente, relate no Sinmac (www.inmetro.gov.br/acidenteconsumo). Esse tipo de registro contribui para que sejam avaliadas pelo Inmetro possíveis ações corretivas e mitigadoras de riscos à saúde e à segurança do consumidor.
Fonte: INMETRO
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Inmetro dá dicas para a compra dos produtos mais populares na Páscoa
Com a Semana Santa se aproximando, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) apresenta uma série de dicas para os consumidores fazerem compras seguras ao escolherem ovos de chocolate e pescados, os itens mais vendidos na época.
De olho no peso do peixe congelado: ao comprar pescado congelado pré-embalado, como o bacalhau por exemplo, atenção para o peso líquido, que deve estar indicado, de forma clara, na rotulagem do produto. A marcação não deve considerar o peso da embalagem nem a camada de glaciamento, que consiste na aplicação de uma fina camada externa de gelo para proteger o produto.
Quantidade deve estar clara: produtos pré-embalados como ovos de chocolate, bombons, chocolates, colombas devem apresentar, de forma clara, a indicação do peso líquido na embalagem. Esta indicação deve se referir somente ao peso do produto, desconsiderando o valor da embalagem (tara) e de eventuais brindes. O mesmo vale para o bacalhau seco vendido embalado, previamente pesado pelo estabelecimento.
Tamanho não é documento: a numeração dos ovos de Páscoa serve apenas como referência para o fabricante. Um produto com número maior não necessariamente pesa mais: cada marca adota uma escala de tamanho diferente. O mais prudente é se orientar pela indicação do peso líquido do chocolate, que deve constar obrigatoriamente na embalagem.
Brinquedo, só com selo: se houver brinquedo como brinde no ovo de chocolate, deve estar estampada na embalagem a frase: “ATENÇÃO: Contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade”. O brinde deve, ainda, apresentar o selo do Inmetro.
Cheque a faixa etária do brinde: confira se a embalagem do ovo informa a restrição de faixa etária do brinquedo ou contém uma frase que explicite que o brinde não apresenta restrição de idade, se for o caso. Nunca ofereça um brinquedo para crianças que estejam na faixa etária inferior à recomendada pelo fornecedor, pois ele pode conter partes pequenas, bordas cortantes e outros perigos, expondo a criança a riscos como o de engasgamento, e a acidentes, como cortes, por exemplo.
Previna acidentes com embalagens e acessórios: tenha cuidado com as embalagens dos ovos de Páscoa, pois podem oferecer riscos. Tiras, barbantes, grampos, sacos plásticos, cordões ou arames, frequentemente usados nesse tipo de produto, podem causar acidentes com crianças pequenas, como sufocamento e engasgamento.Todo e qualquer acidente, independentemente de sua gravidade, deve ser reportado ao Inmetro por meio do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), por meio do link http://www.inmetro.gov.br/consumidor/formulario_acidente.asp. Os registros de acidentes de consumo auxiliam o Instituto a identificar os produtos e serviços que mais oferecem riscos ao consumidor e ao usuário e que estão presentes no mercado brasileiro e, com isso, desenvolver ações com o objetivo de reduzi-los.
Irregularidades? Fale com a Ouvidoria!: nesta época do ano, a fiscalização dos produtos sazonais é intensificada. Mas, caso desconfie de alguma irregularidade, procure nossa Ouvidoria (0800 285 1818).
Fonte: INMETRO
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Inmetro discute reciclagem de lixo eletrônico
Entre 5 e 8 de março, o Inmetro participou de reunião em Tegucigalpa (Honduras), realizada no âmbito do Projeto “Promovendo a Inovação na Economia Verde”, patrocinado pelo Instituto Nacional de Metrologia alemão (PTB). O projeto tem como propósito melhorar a infraestrutura da qualidade envolvida no manejo de resíduos eletroeletrônicos, conhecidos como e-waste.
O Instituto foi representado pelo chefe do Setor de Medição de Grandezas Elétricas da Diretoria de Metrologia Legal (Dimel), Juan Carlos Mateus Sanchez. O principal objetivo foi recolher subsídios que permitam determinar a participação do Inmetro na cadeia de valor de reciclagem de e-waste oriundo de medidores de energia elétrica.
“Nossa inserção neste projeto é importante, já que está prevista a troca do parque de medição de energia de todo o País nos próximos anos, composto por aproximadamente 70 milhões de instrumentos. Estima-se que isso gere toneladas de lixo eletrônico, cujo manejo pode representar um desafio para o Brasil. Tais instrumentos contêm materiais como, por exemplo, cobre, ferro, níquel, estanho, vidro e plástico, dentre outros materiais que podem ser reaproveitados”, afirma Juan, que já vinha acompanhando o projeto de perto, por meio de reuniões virtuais.
O servidor Juan Carlos Mateus Sanchez durante apresentação do encontro realizado em Honduras
No encontro, os países participantes do projeto realizaram apresentações sobre suas propostas de implementação da matriz Calidena, metodologia voltada para identificar e promover ações concretas que fomentem serviços de qualidade para uma cadeia de valor. País anfitrião da reunião, Honduras pretende implementar, de forma exemplar, o exercício Calidena completo, para o aprimoramento da sua infraestrutura da qualidade. Nesta primeira etapa, foi realizado um estudo prévio de viabilidade por parte de Honduras, sendo Brasil, Equador, Argentina e México observadores do processo.
“Após mais esta fase do projeto, pude identificar que a responsabilidade pela reciclagem do e-waste deve ser compartilhada com os fabricantes dos instrumentos. Além disso, existem diferentes programas de avaliação da conformidade que podem ser implementados de forma a garantir o correto manejo destes resíduos”, complementou Juan.
Exemplo de medidor de energia destinado ao descarte: Inmetro estuda reaproveitamento de materiais
Fonte: INMETRO
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Inmetro quer oferecer doutorado em Nanobiossistemas
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), junto com outras quatro instituições de ensino e pesquisa, está pleiteando a criação de um novo curso de pós-graduação em Nanobiossistemas. A proposta já foi submetida à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e deve ser julgada até o final do ano.
Na última quinta-feira (15/03), cerca de 20 professores reuniram-se no campus de Xerém para discutir o trabalho e como será a interação entre as instituições envolvidas: Inmetro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Campus Xerém, Faculdade de Farmácia da UFRJ, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Biomanguinhos) e Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).
“A proposta de criação do doutorado está unindo cinco instituições com grande tradição. Precisamos fazer de forma muito responsável”, disse o pesquisador do Inmetro, Carlos Alberto Achete, um dos idealizadores da nova pós-graduação.
Se a criação do curso for, de fato, aprovada pela Capes no fim do ano, as aulas já terão início em 2019. A ideia é que elas aconteçam nas diversas instituições envolvidas, aproveitando as potencialidades e expertises de cada uma. “A gente espera que o aluno tenha essa visão multidisciplinar, consiga falar uma língua comum entre diversos campos do conhecimento”, explicou a pesquisadora da Divisão de Metrologia de Materiais (Dimat), Joyce Araújo.
Durante a reunião, Joyce fez uma apresentação sobre as pesquisas realizadas pelo Inmetro no desenvolvimento de sensores de grafeno e polímeros de impressão molecular. Pela Dimat, também foram apresentados trabalhos relacionados a microscopia eletrônica aplicada a nanobiossistemas (Braúlio Archanjo), a espectroscopia Raman e aplicações na metrologia de materiais (Erlon Ferreira) e a metrologia e inovação em microscopia óptica de campo próximo (Thiago Vasconcelos).
Professores envolvidos no projeto reunidos no campus do Inmetro, em Xerém.Fonte: INMETRO
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Na Semana do Consumidor, Inmetro alerta para risco de engasgo e sufocamento no uso de produtos
No início deste mês, repercutiu na internet o caso do menino Alby Davis, de 3 anos, que morreu sufocado nos Estados Unidos, após ingerir acidentalmente uma “bolinha de pingar” (bolinha de borracha que quica e, no Brasil, é comumente encontrada em “displays” de pontos de venda como lojas, padarias e bancas de jornal, por exemplo). Monitoramento realizado pelo Inmetro, no Brasil e no exterior, identificou acidentes similares e revela que este não é um caso isolado. Tais ocorrências levam a uma discussão sobre a necessidade de supervisão constante de responsáveis, durante brincadeiras das crianças, com especial atenção à adequação de brinquedos à faixa etária. Na Semana do Consumidor, o Inmetro alerta pais e responsáveis para o consumo consciente na aquisição de produtos para uso infantil, a fim de evitar tragédias decorrentes de engasgo e sufocamento.
Em 2017, entre os registros recebidos pelo Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), 49% das lesões relacionadas a engasgo, inalação, ingestão de objeto e sufocamento derivaram de ocorrências com produtos voltados para bebês e crianças. Nos acidentes relatados por consumidores relacionados a brinquedos, esse tipo de lesão correspondeu a 26% dos registros. A faixa etária mais atingida foi de 0 a 3 anos. O risco, porém, não está associado somente a brinquedos. Outros objetos facilmente encontrados no ambiente doméstico também podem provocar acidentes se estiverem ao alcance das crianças. Um levantamento realizado pela Universidade de Pádua, na Itália, responsável pela coordenação do Sistema de Vigilância de Lesões Provocadas por Objetos Estranhos em Crianças (SUSY Safe), revela que os 12 objetos que mais frequentemente são responsáveis por engasgos são: moedas, em primeiro lugar; bolinhas de gude, em segundo lugar; e alimentos, como nozes, sementes e grãos, em terceiro lugar. Itens como agulhas, pequenas pedras, baterias/pilhas e ossos também aparecem no ranking.
Nesse contexto, confira as dicas do Inmetro para a realização de compras mais seguras e a adoção de um comportamento que evite determinados riscos:
– Adquira somente brinquedos que contenham o Selo do Inmetro, sejam nacionais ou importados. O selo deve estar sempre visível, impresso na embalagem, gravado ou numa etiqueta afixada, e deve conter a marca do Inmetro e o logotipo do organismo acreditado pelo Instituto que o certificou. No caso de bolinhas de pingar e de outros brinquedos vendidos a granel, portaria Inmetro de número 563, de dezembro de 2016, prevê a obrigatoriedade da aplicação do Selo no display de venda, contendo o número de registro, de forma clara, visível ao consumidor para sua decisão de compra. O comércio tem até junho de 2020 para se adequar à medida.
– Não adquira artigos infantis em comércio informal, pois não há garantia de procedência. Tais produtos podem não atender às condições mínimas de segurança, podendo conter, por exemplo, material tóxico em sua composição, partes pequenas que se soltem facilmente ou bordas cortantes.
– Fique atento à restrição de faixa etária: se você tem filhos em idades diferentes, redobre a atenção para que os menores, em especial aqueles até 3 anos, não tenham acesso aos brinquedos dos mais velhos. Alguns produtos podem conter partes cortantes ou muito pequenas, que podem se desprender e ser ingeridas ou inaladas, causando sufocamento.
– Retire a embalagem do brinquedo e sacos plásticos antes de entregá-lo à criança, a fim de prevenir acidentes com grampos e similares, e evitar o risco de sufocamento.
– Leia com atenção as instruções de uso e repasse estas informações para a criança. Procure, ainda, supervisionar o uso do brinquedo.
– Se o brinquedo adquirido em estabelecimentos formais estiver sem o selo do Inmetro, entre em contato com a Ouvidoria do Instituto pelo telefone 0800 285 1818 ou formulário http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria/ouvidoria.asp.
– No ambiente doméstico, fique atento, ainda, a outros produtos que possam causar sufocamento, como a “bateria botão”. Quando engolidas por crianças, essas pequenas baterias de lítio podem ficar presas na garganta e causar queimaduras graves ou levar à morte. Diferentemente de brinquedos, que são obrigados a ter um compartimento para baterias seguro e resistente a crianças, os dispositivos eletrônicos em geral não têm essa opção e estão amplamente disponíveis e acessíveis em muitos lares. Em equipamentos finos e compactos, como controles remotos de TV e ar-condicionado, chaves de carro, pequenas calculadoras, relógios, cartões e velas musicais, MP3 e lanternas, além de tênis e roupas com pisca-pisca, usados no dia a dia, esse tipo de compartimento de baterias tem fácil abertura, o que pode oferecer risco.
– Produtos da moda merecem atenção especial: hand spinners, por exemplo, devem ostentar o selo e não são recomendados a crianças abaixo de 6 anos. Levantamento realizado pelo Inmetro identificou, no exterior, acidentes de consumo envolvendo o produto relacionados ao engasgamento com a ingestão de partes pequenas (em especial, dos rolamentos). Nos modelos que são movidos a motor, a preocupação é ainda maior, com o risco adicional de ingestão das baterias botão.
– Em caso de acidente, relate no Sinmac (www.inmetro.gov.br/acidenteconsumo). Esse tipo de registro contribui para que sejam avaliadas pelo Inmetro possíveis ações corretivas e mitigadoras de riscos à saúde e à segurança do consumidor.
Fonte: INMETRO
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Prefeitura de Porto Alegre recebe capacitação para aprimorar sistema de iluminação pública
Nesta semana (5 a 8/03), cinco engenheiros da Prefeitura de Porto Alegre participaram de uma capacitação em fotometria e em regulamentação de luminárias LED oferecida pelo Inmetro e pelo Instituto Nacional de Metrologia alemão (PTB), no âmbito do projeto bilateral Apoio ao Fortalecimento da Infraestrutura da Qualidade para Energias Renováveis e Eficiência Energética.
Um dos objetivos do projeto é apoiar municípios selecionados a modernizarem seus sistemas de iluminação pública, por meio da utilização da tecnologia LED. A Prefeitura de Porto Alegre, que já tem um projeto de PPP para a área, apoiado pelo BNDES, é a primeira a ter seus técnicos capacitados, para que possam cumprir melhor seu papel de fiscalização nos projetos. A ideia é que, depois, eles se tornem multiplicadores do conhecimento para outras administrações municipais.
Nos dois primeiros dias de treinamento, os engenheiros tiveram um curso básico de fotometria, ministrado por integrantes da Divisão de Metrologia Óptica (Dimci/Diopt) do Inmetro. No terceiro dia, Leonardo Rocha, da Diretoria de Avaliação da Conformidade (Dconf), e Augusto Lunelli Nunes, dos Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica (Labelo/PURC-RS), falaram sobre aspectos da regulamentação técnica e metrológica e da avaliação da conformidade.
No último dia, os representantes da Prefeitura de Porto Alegre e do Inmetro participaram de uma atividade, conduzida por um consultor externo contratado pelo PTB, para definição de objetivos compartilhados e dos próximos passos do projeto.
Entre as atividades que serão realizadas está a elaboração de um guia prático baseado na experiência da capital do Rio Grande do Sul para ajudar outras prefeituras que desejem iniciar processos de modernização dos sistemas de iluminação pública. Também está sendo cogitada a inclusão de ensaios de driver no regulamento sobre lâmpadas LED e a formação de um grupo de prefeituras que estejam mais avançadas no tema, para formar uma base de conhecimento sobre o assunto.
Entre 2016 e 2019, o Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) alemão vai investir 500 mil euros no projeto bilateral. Além do fortalecimento da Infraestrutura da Qualidade do Brasil, por meio do apoio aos municípios, a cooperação se dará em duas outras vertentes: nos processos de geração de energia (com o estabelecimento de referências para o setor fotovoltaico e rastreabilidade para as medições de vento) e de distribuição (a partir da instituição do controle metrológico de Unidades de Medição Fasorial, instrumentos que medem a qualidade da energia para controlar as cargas nas linhas).
Denúncias podem ser registradas por meio da Ouvidoria do Ipem-Fort, telefone 0800 2801526, e-mail: ouvidoria.ipem@fortaleza.ce.gov.br e http://inmetro.gov.br/ouvidoria/index.asp.
Fonte: INMETRO
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Ipem Fortaleza realiza Operação Páscoa
O Instituto de Pesos e Medidas de Fortaleza (Ipem – Fort), órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realiza, nesta terça (13/03) e quarta-feira (14/03), das 8h às 12h, a Operação Páscoa que tem por objetivo coletar e periciar produtos pré-medidos consumidos no período pascoal. A Operação, que vai acontecer nos maiores supermercados e chocolaterias da capital, vai analisar principalmente ovos de páscoa e os brindes que o acompanham. O Inmetro recomenda ainda que sejam verificados barras, coelhos, chocolates em pó, pescados, vinhos, colombas, queijos e quaisquer outros produtos com esta temática.
Depois de coletados, os produtos serão periciados quanto ao seu conteúdo nominal, no Laboratório de Pré-Medidos do Ipem. O conteúdo nominal se refere à parte do produto que será consumida, por exemplo: Nos ovos de páscoa, o peso declarado na embalagem deve corresponder ao peso do chocolate, excluindo-se qualquer embalagem e/ou brindes. No caso de pescado congelado, o peso deve corresponder apenas a sua massa, sem cobertura de gelo e embalagem. Para produtos em conserva, o comprador deve estar atento ao peso drenado, pois a salmoura não deve ser levada em consideração.
Outro item a ser checado são os brindes, quando anexados às embalagens, precisam conter todas as informações previstas, como prazo de validade, registro nos órgãos competentes e, no caso de brinquedos, a indicação da faixa etária a que se destinam, acompanhada do selo de conformidade do Inmetro, que garante a qualidade do brinquedo e a segurança das crianças.
Denúncias podem ser registradas por meio da Ouvidoria do Ipem-Fort, telefone 0800 2801526, e-mail: ouvidoria.ipem@fortaleza.ce.gov.br e http://inmetro.gov.br/ouvidoria/index.asp.
Fonte: INMETRO
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Inmetro desenvolve metodologia para avaliação do desempenho de próteses auditivas
Os aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), popularmente conhecidos como próteses auditivas, são utilizados para reabilitação de pessoas com deficiência auditiva e são responsáveis por possibilitar uma melhora significativa em sua qualidade de vida. O Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece gratuitamente próteses aos pacientes diagnosticados com perdas auditivas severas. Estima-se que, do total dos aparelhos comercializados no país, 70% são distribuídos pelo SUS. Mas como saber se eles funcionam corretamente, atendendo às necessidades do indivíduo, e são de boa qualidade, estando de acordo com as especificações do fabricante? Recentemente, no Brasil, tem-se realizado um esforço por parte de órgãos governamentais para normalizar e regular a avaliação de próteses auditivas. No Laboratório de Eletroacústica (Laeta), do Inmetro, pesquisadores vêm implementando uma metodologia para avaliar o desempenho acústico dos AASI.
Desde 2015, o laboratório vem fazendo a implantação gradativa dos procedimentos descritos em duas normas técnicas relacionadas à performance acústica dos AASI e exigidas para sua certificação, conforme previsto em Instruções Normativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas em 2015 e 2017. A adoção dessas normas no processo de certificação passará a ser obrigatória a partir de dezembro de 2019. A norma ABNT NBR IEC 60118-0:2016 trata das medições das características de desempenho dos aparelhos e a ABNT NBR IEC 60118-8:2014 estabelece diretrizes para medições simuladas in situ por meio da utilização de um manequim, que emula um usuário adulto médio.
“A metodologia que estamos implementando será seguida por laboratórios acreditados ou designados pelo Inmetro para avaliar o desempenho das próteses. No Laeta, temos uma infraestrutura adequada para esse tipo de testes. Em nossa câmara anecoica, por exemplo, medimos a performance da prótese instalada no manequim. Uma vez que as normas estejam completamente implantadas, poderemos prover capacitação ao parque nacional de laboratórios de ensaios deste setor, repassando nossa metodologia e promovendo qualificação metrológica”, afirma Zemar Defilippo Soares, chefe do Laeta e Coordenador da Comissão de Estudos de Aparelhos Auditivos (CE 26:120.03) do Comitê Técnico CB-26, parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O Inmetro desenvolveu, ainda, um software para a captação de parâmetros de funcionamento das próteses: pesquisadores extraem e tratam os dados obtidos a partir das respostas dos aparelhos a estímulos sonoros, o que gera insumos para a avaliação da qualidade dos aparelhos e pode, inclusive, servir de base para o aperfeiçoamento desse tipo de produto pelos fabricantes nacionais.
“Além disso, temos buscado adquirir conhecimentos e trocar experiências por meio de benchmarking internacional. Em dezembro de 2015, convidamos o pesquisador Gert Ravn, da empresa Delta, da Dinamarca, considerada um centro de excelência no segmento e responsável pela certificação de 80% das próteses auditivas na Europa. No ano seguinte, uma comparação entre dados de medição de desempenho acústico de AASI, obtidos pela Delta e pelo Inmetro, tendo como base a IEC 60118-0, nos deu a certeza de que estamos no caminho certo”, comenta Nelson Melo do Espírito Santo, pesquisador do Laeta.
Fonte: INMETRO
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Cronotacógrafos são alvo de fiscalização em Uberlândia
Servidores do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG) realizaram entre os dias 5 e 8 desse mês a fiscalização dos cronotacógrafos, popularmente chamado de tacógrafos, dos veículos que trafegavam pela rodovia BR-497, KM 18,5 em Uberlândia. A operação foi realizada em parceria com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerias (DEER-MG).
O cronotacógrafo é a “caixa preta” dos veículos de carga com peso bruto acima de 4.536 kg (caminhões, carretas), e de passageiros com mais de 10 lugares (ônibus, transporte escolar). Esse equipamento registra informações importantes do percurso, como tempo de movimento, paradas e velocidade atingida pelo automóvel.
Conforme explica o gerente de Cronotacógrafo, Volumetria e Arqueação do Ipem-MG, Marley Leite, durante a operação os fiscais analisam se o instrumento está de acordo com a legislação metrológica vigente e se há irregularidades como ausência de lacre e certificado de verificação emitido pelo Ipem. “Caso o cronotacógrafo esteja irregular é emitido pelo Instituto um termo de ocorrência e posteriormente um auto de infração, que é encaminhado ao endereço do infrator”, esclarece.
Para obter o certificado de verificação do cronotacógrafo, o proprietário do veículo deve procurar um posto de verificação autorizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No posto é realizado a selagem e o ensaio com a emissão de um certificado provisório, válido por 30 dias. Em seguida, o posto encaminha toda a documentação ao Ipem-MG, que, após análise, aprova ou reprova os ensaios metrológicos realizados pelo posto autorizado. No caso da aprovação é emitido um certificado válido por dois anos, e se reprovado, uma notificação.
A importância da utilização do cronotacógrafo cresceu ao longo dos anos em decorrência do número de acidentes fatais envolvendo ônibus e caminhões por causa dos excessos de velocidade.
Ouvidoria
O cidadão que tiver dúvidas ou suspeitar de irregularidades quanto aos cronotacógrafos desses veículos pode registrar o fato na Ouvidoria do Instituto, por meio do fale conosco, no telefone 08000 335 335 ou pelo endereço eletrônico ouvidoria@ipem.mg.gov.br.
Fonte: INMETRO
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